O Ministério da Cultura do Líbano realizou concurso internacional para a Casa de Artes e Cultura, a ser construída na capital, Beirute. O centro cultural irá oferecer espaços para apresentação e exposição de artes visuais e performáticas, centros de documentação e formação. Como uma espécia de “incubadora” para o desenvolvimento e a criatividade no país, a idéia é – segundo declaração dos organizaodres – “que a Casa de Artes e Cultura reforce o papel de Beirute como espaço central na cena artística internacional”.
O concurso internacional foi realizado em uma etapa, anônimo, e foi apoiado pela União Internacional de Arquitetos (UIA). O projeto vencedor é de autoria do arquiteto italiano Alberto Catalano, do escritório Teknoarch , que receberá o prêmio de U$ 75.000,00, além da contratação para o desenvolvimento do projeto.
O segundo prêmio foi concedido a Beatriz Ramo Lopez (STAR strategies+architecure), da Holanda. O terceiro prêmio foi para Grigoryan Yuri, da Rússia.
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Fontes: bustler.net e Teknoarch
A arquitetura do edifício fala por si só
Me parece mais que aqui o arquiteto quis mostrar servico, e esqueceu que um projeto de qualidade nao precisa ter mil e um angulos e rampas. Nao vejo de grande valia o jogo de elevacoes da proposta. Nao resulta em algo que agregue de fato valor a obra. Nao imagino alguem usando o local intuitivamente. E o entorno realmente faz falta a medida que tentamos analisar o projeto em termos urbanisticos.
É no mínimo curioso que nenhum desses projetos para a “incubadora” da cidade tenha se dado o trabalho de, de fato, mostrar a inserção do edifício na cidade… A introversão da arquitetura contemporânea é um caso perdido…