Anunciado o projeto vencedor do Concurso Público Internacional para o Centro de Exposições do Cairo (Cairo Expo City). O projeto é de autoria do escritório Zaha Hadid Architects em conjunto com a equipe de engenharia e consultoria Buro Happold. Um dos finalistas do concurso foi o escritório norueguês Snøhetta.
Trata-se de um projeto com cerca de 450.000 m2, uma “cidade” dedicada a conferências e exposições, a ser construída entre o centro do Cairo e o aeroporto da cidade. Além de diversos espaços de exposições e conferências, o programa inclui ainda hotéis, torres de escritório e shopping center.
Segundo a arquiteta Zaha Hadid, as formas onduladas e fluidas do projeto foram inspiradas na topografia natural do Vale do Nilo: “Considerando que os espaços de exposição requerem um grande nível de flexibilidade, procuramos garantir que os espaços públicos e a composição formal do ‘Cairo Expo City’ estivessem relacionados ao entorno e à paisagem egípcia. (…) Os grandes rios da região e particularmente o Nilo apresentam uma forte dinâmica – um fluxo constante entre a água e a terra – que interfere nos edifícios e na paisagem. Para o projeto, procuramos captar essa mesma fluidez, em um contexto arquitetônico e urbano”.
As formas foram ‘esculpidas’ e trabalhadas para garantir a individualidade de cada espaço do Centro de Exposições e ao mesmo tempo permitir a integração das unidades em relação ao conjunto. O eixo norte-sul do conjunto é definido por uma grande área de circulação que procura facilitar o trânsito das multidões que irão frequentar os espaços.
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Cliente: GOIEF (General Organization of International Exhibitions and Fairs), Cairo
Projeto: Zaha Hadid Architects
Engenharia: Buro Happold, Londres
Consultoria de Orçamento e Custos: Gleeds, Londres
Consultoria de tráfego e logística: Buro Happold, Londres
Área Construída: 450,000 m2
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Ela sempre nos surpreendendo..Achei lindo, musical, incrivel…ela realmente está anos a frente..!!
Depois dos programas gráficos a arquitetura nunca mais será a mesma. Fico com pena é dos estagiários dela que devem ralar no computador pra desenhar.
Vou admitir que apesar de gostar do aspecto escultórico a arquitetura me preocupa, parece tudo muito aleatório, e meio que uma banalização do conceito orgânico.
Gaudi era muito mais consciente nas curvas.
Zara Hadid expressa o imaginário do orgânico, do líquido, da fluides das formas constantes e ininterruptas, idealizando um único corpo que denota movimento e o humano.
Esta arquitetura singular e coesa almeja a busca de um espaço que protagonize intensamente com a essência do homem tanto no contexto interno como no externo.
A “Arquitetura Líquida” desenvolvida pela arquiteta marca a particularidade da plástica de suas obras conduzindo o homem a um passeio espiritual.
Absolutamente maravilhoso
Muito impressionante essa obra prima, tomara que de tudo certo .
Pra que seja mas uma das maravilhas do mundo
Achei o projeto inovador, diferente de tudo, pois ocasionou grande impacto, mas gerou uma certa preocupação devido o volume expressivo das curvas não lineares.
É possível ver a planta baixa, e que tipo de material que foi fabricado?
Parabenizo quem o projetou, mas é necessário tomar providencia cabiveis para levantar essa edificação.
Ora, a linguagem é fundamental ao exercício do arquiteto, e é não somente aquilo que caracteriza-se como seu modo de expressar o seu entendimento do problema, bem como o valor que se lhe atribui aos dados de projeto. No entanto, é o exercício da lingagem pela linguagem, da insistência de uma assinatura que equivale muito mais a uma vontade do arquiteto, do que propriamente a relevância do problema que lhe é dado a resolver. Não seamso inocentes a ponto de realmente acreditar que a arquiteta não tem conhecimento ou que não dê as devidas soluções ao programa proposto, muito pelo contrário a forma não deve ser em hipótese alguma degeneradora da solução estrutural que se segue ou da eficiência funcional do edifício. Acredito sim que talvez haja um equívoco quanto a insistência de uma liguagem que outrora foi cuidadosamente estudada e desenvolvida, e que num dado momento deixo de ser o ato reflexivo e crítico do arquiteto. Neste ponto, gosto dos trabalhos de Reem Koolhas que busca entre erros e acertos constantemente desenvolve o pensamento arquitetônico, explorando seus limites e assumindo a complexidade e o inesperado que somente a ação do homem podem romper.
Se, por um lado, o projeto é impactante, por outro lado, também me preocupo com os “marabalismos de imagens”. Alguém sabe qual é o sistema construtivo? Como é essa estrutura-cobertura?
Sendo um pouco menos agressivo entao, pois acredito de fato que fui. Acho um tanto vaga as justificativas que explicam o produto final de Zaha Hadid. Nao que seja fundamental se justificar tudo que se apresenta em uma determinada obra. Nao é isso. Acreditem ou nao , gosto bastante da arquitetura da Zaha. Uma arquitetura unica, interessante e chocante ao mesmo tempo. Demonstrando uma forma completamente diferente de entender o espaco. No entanto, o que vejo em suas ultimas obras, me parece mais a busca contante de imprimir sua linguagem unica do que propriamente fazer uma edificacao para cada situacao existente. Percebo isso da mesma forma nas obras de Libeskind, antes repletas de simbolismo e conceito e que agora parecem um tanto quanto “vazias”. O Gehry é outro otimo exemplo. Acho que estes arquitetos tem sim grandes obras e sao de grande importancia para a arquitetura atual. Apenas acho que por terem uma linguagem tao singular, acabam caindo na mesmice de solucoes formais, fazendo eles proprios “plagios” de suas obras.
Costaria de ver Plantas, Corte, Elevações, Relação com entorno. De cara, chama a atenção, mas apenas com essas rendeizações malabaristicas fica muito complicado opinar… Cadê o Projeto!?!?
O 1º, 3º e 4º comentários são grotescos e reacionários, nada entendem de obra de arte. É melhor não se manifestar e evitar as gafes.
…só cuidado que a cobertura está derretendo…, grande palmirinha!
Agora sim ela se perdeu! Já estava chegando nesse ponto , mas agora é a prova que ela realmente se perdeu!
Zaha Hadid está literalmente desenhando um paraíso – termo que vem da palavra “natureza humanizada” ou “jardim” em persa – na terra. Ela está anos luz na frente de todos seus colegas mais (ou menos) famosos, e elevou para o século XXI o experimentalismo espacial de Oscar Niemeyer do século XX. Uma obra maravilhosa, fazendo para o Cairo o que Gehry fez para Bilbao, porém de uma forma bem melhor. Genial!
450000m2 pequininho esse chattily…