Há algumas semanas anunciamos os projetos finalistas de um concurso para a nova sede da Prefeitura de Roterdã, na Holanda. O projeto vencedor é do escritório holandês OMA (Office of Metropolitan Architecture), em parceria com Werner Sobek e ABT como consultores na área de engenharia e tecnologia. Além do programa administrativo da Prefeitura, o complexo incluirá outros usos, como serviços e residências.
De acordo com a comissão julgadora, o projeto do OMA “foi uma combinação perfeita de inovação e adequação ao contexto”.
O projeto do OMA foi concebido como um edifício modular constituído de unidades que se repetem e que são recuadas gradualmente em relação à rua e que crescem de forma irregular. A idéia, segundo os arquitetos, é permitir máxima eficiência e versatilidade, tanto na construção quanto no programa: as unidades podem ser adicionadas ou suprimidas da estrutura em função das mudanças na demanda por espaços, sejam de escritórios ou residências. Além disso, terraços verdes nos níveis mais altos oferecem a possibilidade de apartamentos com jardins, em meio ao núcleo urbano da cidade.
Ainda segundo os arquitetos:
“Mais do que um edifício, trata-se de uma nova proposta de condição urbana – uma simulação do perfil da cidade, no próprio edifício. O projeto procura criar uma mediação entre a estrutura existente da Prefeitura atual e os outros edifícios vizinhos. Por meio de uma ambiguidade intencional, o projeto mergulha em meio à diversidade arquitetônica de períodos diversos, incorporando escalas e estilos presentes no entorno imediato.”
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Fonte: bustler.net
O Brasil poderia ter como exemplo, essa preocupação com a integração dos usos; nós poderiamos deixar facilmente essa mania de setorizar,e sim permitir o acesso de tudo a todos, pelo pouco que se pode perceber desse projeto a intregração com o meio é feita de maneira sutil e notavelmente útil com relação aos usos do edifício.
venceu o melhor projeto! a modulação quebrou a monumentalidade do edificio… ótima ocupação! terraços.. OMA mostrando que sabe fazer.
Interessantes os comentários feitos pelo Max.
“Trata-se de uma nova proposta de condição urbana – uma simulação do perfil da cidade, no próprio edifício.” Desde a primeira olhada é perceptivel que a volumetria do edificio é inspirada na cidade, um bom projeto que utilizando-se de residencial junto com a parte publica, cria uma utilidade permanente durante todo o dia.
ah, tb muito interessante este espaço transitório entre resid. e público, deixando em aberto o programa, deixando por vir algo.
muito interessante quando é colocado residencial junto ao programa público, digo, usar a estrutura para diversos programas. Um maneira, no meu ponto de vista, muito inteligente para se aumentar a densidade da área, e assim toranando a estrutura ativa 24hs por dia.