GrupoSP

Autor: Alvaro Puntoni

Co-Autores: Moracy Amaral e Almeida, João Sodré, João Yamamoto, André Nunes, Alexandre Mendes, Gustavo Delonero

Colaboradora: Bruna Canepa

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Campus Cabral UFPR em Curitiba – Memorial

O conjunto arquitetônico está organizado em duas partes: a “pedra” – um bloco inferior ligado à rua, abrigando as atividades comuns do programa, assim como as atividades abertas à população e as “nuvens” – um bloco aéreo – que concentram os programas específicos das unidades.

A implantação proposta sugere a conexão e articulação entre o campus e a praça no espaço de recuo de 10 metros, sugerido pela resolução CMU/PMC, configurando uma nova e representativa frente do campus.

O acesso ao conjunto se faz através de uma passarela ligando a praça ao espaço de convivência, o que configura uma extensão do passeio público, o qual adentra os espaços até o limite oposto do lote. Uma rampa de suave inclinação estabelece a ligação deste nível com o nível superior do terreno, no qual se localiza a edificação existente, que concentrará todos os espaços administrativos, assim como o futuro bloco de expansão.

Já nos subsolos, cujos acessos localizam-se justamente no recuo entre o conjunto e a praça, além das vagas de estacionamento, situam-se as atividades de manutenção e depósitos.

Um novo desenho da praça será necessário e oportuno para se adequar e coadunar-se ao novo conjunto edificado.

A Pedra

O edifício comum se desenvolve em torno de um vazio central, que organiza o programa em seu funcionamento. Este espaço contínuo de 110 metros de extensão é conformado por dois blocos paralelos de espaços didáticos.

O vazio central, além da transparência interna que possibilita os usuários se entreolharem, incorpora ao cotidiano a movimentação, tanto da circulação vertical como horizontal, já que as escadas e elevadores instalados em estruturas transparentes, assim como as varandas, animam esta paisagem interna.

O pé-direito generoso da praça de convívio admite os usos programados, assim como outras atividades. Por outro lado o edifício com apenas dois pavimentos propicia a aproximação da rua com ofertas visuais alongadas sobre a praça e facilita os acessos e a circulação.

As Nuvens

Os blocos específicos de cada uma das unidades estão sobre a pedra, pairando sobre este vazio central e conectados por meio das estruturas de circulação vertical. Estabelecem, assim, uma relação visual com a cidade e, simultaneamente, com o espaço interno de convivência.

Blocos Anexos

Tanto o acervo do MAE , como os auditórios são implantados na porção mais interna do terreno, como extensão das estruturas de embasamento em concreto. Essa  posição introversa não representa invisibilidade, pelo contrário, revela-se ao usuário, permitindo uma relação com o espaço de convivência, além de admitir usos independentes.

Da mesma forma o bloco de Radio/TV sobre a estrutura dos auditórios, com acessos independentes, está vinculado ao conjunto construído, seja pela expressão arquitetônica similar à pedra, seja por sua relação de proximidade.

Finalmente a casa existente, ligada ao subsolo e ao conjunto, abrigará as administrações. Estará diretamente relacionada ao conjunto, tanto no nível da praça de convivência como do estacionamento.

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Agradecemos aos autores pela disponibilização do material para publicação.