Veja a seguir os projetos premiados no Concurso Nacional de Arquitetura para o Centro Administrativo de Belo Horizonte.
1º Lugar
GUSTAVO PENNA ARQUITETO & ASSOCIADOS LTDA
2º Lugar
CARLOS M. TEIXEIRA
3º Lugar
ESTUDIO ARQUITETURA E PLANEJAMENTO
Para mais informações, acesse a página oficial do concurso.
Prefeitura de BH na contramão da história. Não estou aqui questionando os projetos apresentados.Lamento a sua localização. Ora, se a rodoviária está sendo retirada desse local por questões de fluxo,e ainda não sabemos ao certo o futuro do terminal , porque a PBH insiste em colocar ali um edificio gigantesco e que tem uma demanda de público
-veículos tão grande qto o atual. Não entendo o péssima escolha !Porque não criar um campus administrativo como o estado fez, ao longo da linha verde?
Achei o 2º lugar é muito melhor..
“Não se pode mais tolerar os famosos caixotes paulistas”. Difícil debater arquitetura com comentários rasos e bairristas.
Prezado Thiago Sylas,
Sua leitura do nosso projeto, seus comentários e a sensibilidade de sua análise foram muito gratificantes.
Cordialmente,
Equipe GPA&A
Propostas excelentes! Parabéns aos participantes. Só que essa estrutura da proposta vencedora é muito falha, vai ter que ser 100% revisada. Certamente serão necessários elementos mais robustos, talvez comprometendo a circulação no interior dos pavimentos e também na praça de acesso.
Primeiramente gostaria de parabenizar os vencedores pela excelente proposta! São projetos como este que deveriam sempre ganhar os concursos de projeto no Brasil. Não se pode mais tolerar os famosos “caixotes paulistas”. Este projeto trata-se (finalmente) de proposta original, com o edifício apresentando solução estrutural tão audaciosa quanto o nível da intervenção urbana proposta; trata-se de um complexo com espacialidade inusitada e que, se interpretado aos olhos da contemporaneidade, certamente nos arremeterá à ousadia e genialidade de Oscar Niemeyer, mestre que teve em Belo Horizonte o berço de sua produção. A nova praça de conexão estende-se como um tapete e conforma um novo nível, acima do qual os pedestres ganham seu merecido tratamento, ao mesmo tempo em que varre-se para baixo do mesmo todos os culpados pelo caos estabelecido na região: carros, incontáveis viadutos, estações de trem e linhas férreas. A inédita solução, que convida o ciclista para dentro do edifício, é um ato de profundo acolhimento do cidadão: 7,5km de passeio ciclístico, partindo do térreo e indo ao topo do edifício, passando por toda a fachada do complexo, acrescentando 15% à atual malha cicloviária de 50km da cidade (fonte: Google) e estabelecendo uma das principais opções de lazer e exercícios físicos ao belo-horizontino. Contudo, é preciso dizer que tratando-se de projeto conceitual e em etapa de estudo preliminar, haverá oportunidade de solucionar alguns desafios propostos pelos autores, como a questão do escavar o estacionamento imediatamente abaixo do edifício da RISP, que é “bem tombado” desde 1988, único ponto que ao meu ver é passível de crítica negativa. Mas enfim, sempre haverão críticos! É crucial reforçar que importantes fronteiras foram derrubadas com a concepção apresentada pelos criadores do projeto: não se sabe onde termina o urbanismo e onde começa a arquitetura; não se sabe onde acaba a utopia e onde começa um projeto de verdade.