Veja a seguir os projetos premiados no Concurso Nacional – Monumento da Luz, a ser construído em Sobral, Ceará. O objetivo do concurso foi a criação de um marco arquitetônico em alusão ao centenário do experimento científico realizado em 29 de maio de 1919, por ocasião de um eclipse solar, através do qual Sobral entrou para o cenário mundial como palco da comprovação da Teoria da Relatividade. Veja aqui a Ata de Julgamento.
1º Lugar – superquadra arquitetura – Brasília – DF Responsável Técnico: Nonato Veloso
2º Lugar – MCA Manoel Coelho Arquitetura e Design – Curitiba – PR Responsável Técnico: Manoel Izidro Coelho
3º Lugar – Grupo SP – São Paulo – SP Responsável Técnico: Alvaro Puntoni
Menção Honrosa – Solutio Arquitetura – Santa Maria – RS Responsável Técnico: Andres Gabriel Dalla Corte
Menção Honrosa – Rede Arquitetos – Fortaleza – CE Responsável Técnico: Igor Lima Ribeiro
Menção Honrosa – GEOPAC Engenharia e Consultaria – Fortaleza – CE Responsável Técnico: Gessica da Silva Matias
*Para mais informações, acesse aqui a página oficial do concurso.
Com todas as adversidades, custos, burocracia, e quase nenhuma (vejam baixíssimo índice de concursos de arquitetura executados) garantia de que o projeto seguirá adiante (alguns concursos nem iniciam a fase de projeto!) ainda temos boas propostas sendo apresentadas…
O melhor de tudo é ver que o Instituto de Arquitetos do Brasil continua patrocinando concursos para os escritórios de arquitetura e não para os arquitetos.
Num país falido, qual profissional PF, em sã consciência, vai enfrentar a burocracia e seus custos fixos para abrir uma empresa só pra participar de concursos? Nenhum.
É claro que os concursos vão ficar somente para aqueles que, por alguma razão, já possuem a empresa ou, pior, pedem uma emprestado a algum amigo arquiteto ou engenheiro.
Curiosamente, os lendários concursos realizados no Brasil ao longo do século XX foram vencidos por arquitetos, e não por empresas. Parece que, naquela época, pessoas como os irmãos Roberto, Lucio Costa, PM da Rocha e outros tantos não precisavam abrir uma PJ para demonstrar que eram competentes. No exterior ainda é assim: basta ler os editais dos concursos internacionais para entender que qualquer profissional lá fora assina seus próprios contratos para obras de qualquer natureza.
Como sempre, estamos uns duzentos anos atrás dos americanos e europeus. Como sempre, erramos do início ao fim.
De resto, parabéns aos corajosos colegas pelos bonitos trabalhos.