Objeto:
Concurso Público Nacional de Arquitetura para a sede do CAU – Tocantins.
Promoção e organização:
CAU/TO
Quem pode participar:
Sociedades de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo registradas
e em situação regular perante o CAU, nos termos do edital.
Tipo de concurso:
Nacional, aberto, em uma etapa.
Cronograma:
16.10.2018 – Divulgação e publicação oficial do Edital do Concurso
17.10 a 20.11.2018 – Inscrições
20.10 a 20.11.2018 – Consultas dos participantes
23.10 a 23.11.2018 – Respostas às consultas
24.11 a 30.11.2018 – Envio dos projetos – 00h01min do dia 24 de novembro até às 23h59min do dia 30 de novembro de 2018 (horário de Brasília/DF)
01.12 a 03.12.2018 – Julgamento do Concurso (prorrogável por até 24h)
15.12.2018 – Divulgação do resultado do Concurso
16.12 a 17.12.2018 – Verificação das habilitações dos classificados, com base nos documentos
entregues juntamente com os trabalhos objeto do concurso e divulgação. 18.12 a 24.12.2018 – Prazo para recursos
03.01.2019 – Divulgação do julgamento dos recursos
10.01.2019 – Data prevista para o ato público de premiação e assinatura do contrato com a sociedade vencedora do Concurso para o desenvolvimento do Projeto Executivo de Arquitetura e Complementares.
Premiação:
1º colocado: R$ 10.000,00 (dez mil reais);
2º colocado: R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
3º colocado: R$ 3.000,00 (três mil reais);
Contrato:
O valor bruto do contrato a ser firmado entre o CAU/TO e a sociedade que tiver ofertado a proposta vencedora no concurso, é de R$ 67.000,00 (Sessenta e sete mil reais) referentes aos Projetos Executivos de Arquitetura e Complementares.
*Para mais informações, consulte a página oficial do concurso.
Resultado divulgado (ainda não publicado aqui) e temos – como esperado – arquiteturas muito próximas entre si dentre os premiados. Essa mesma arquitetura de estrutura modular, planta livre, panos de vidro e películas/brises de telas metálicas é a mesma que vi nos primeiros concursos que acompanhei, ainda como estudante. O certame de 2008 da Sede do Sebrae é um exemplo disso. Basta olhar os projetos premiados e veremos que o partido se repete à exaustão em quase todos os certames posteriores. É monótono. Até as formatações das pranchas [é a mesma! Qualquer concurso internacional mostra uma diversidade de propostas muito superior às dos nossos certames… Quando um ou outro projeto “diferente” aparece dentre os premiados esse está sempre entre as menções honrosas. Parece que nossa arquitetura parou ali pelos anos 80, enquanto chilenos, colombianos e chineses nos deixaram pra trás faz tempo. Precisamos oxigenar nossa arquitetura, nossos concursos deveriam ser campo para vanguarda, para propostas ousadas! Em tempo… parabéns ao escritório vencedor.
Não sei a que “Mercado” o Henrique Pedroni se refere. De um “Mercado” como este queremos distância, não nos submetemos a tal relação de trabalho. Por favor valorize-se, valorize-nos.
Bruno boa tarde, entendo sua posição… na verdade sou Arquiteto e Engenheiro, eu mesmo costumo fazer os projetos complementares, mas mesmo assim tenho engenheiros parceiros e técnicos, o valor dos complementares fica na casa de 1/6 do valor ofertado aqui em São Paulo, como a concorrência é muito grande, vários profissionais estão trabalhando quase de “graça”, eu sou uma exceção ainda, que cobro dentro da tabela CAU. Acredite se quiser, mas o edital em parâmetros paulista está muito bom comparado a projetos na iniciativa privada, salvo escritórios de arquitetura que já são de renome e conseguem grandes negociações com grandes empresas.
Henrique, se você considera os honorários aceitáveis, feliz de você!!! Eu por exemplo cobraria isso para projetar uma residência de 250 m²… Cada um valoriza o seu trabalho e principalmente o seu tempo da forma que melhor julgar!!! Quando você parar e analisar com cuidado os valores dos projetos complementares verá que a sobra, e vou agora colocar em letra maiúscula SOBRA, será uma miséria pelo projeto arquitetônico. Então tire os impostos, no mínimo 13,45%, então a SOBRA tornar-se-á TROCO!!! Ou seja, você trabalhará de graça para um Conselho que lhe cobra anualmente e não lhe traz benefício profissional algum!!! Ou alguém aqui notou alguma diferença além da mudança da sigla?!?
Serei o mais direto possível aos comentários já descritos aqui… Em minha opinião um valor bruto de 67.000,00 para os projetos em questão está acima do que o mercado privado está pagando, para grande massa de arquitetos em atividade, ou seja, se dividirmos o valor pela área proposta em termo de referência, que é 450m2, dará 148,00 p/m2! quem paga isso para projetos de uma edificação??? hoje em dia para uma obra desse porte, no máximo que consigo cobrar é metade desse valor, convenhamos que é muita critica inútil e fútil. Ainda que o CAU abriu para todos se inscreverem de graça! a empresa é necessário para quem quer angariar voos mais altos neste setor, abri a minha em menos de 3 dias por um custo bem baixo, sem mais.
Li os 8 comentários até agora postados aqui, todos variando sobre o mesmo tema. O CAU, a exemplo de outros conselhos e ordens profissionais metastaseados pelo país, não tem como finalidade defender nossa classe nem muito menos nos representar (até porque representa muito melhor as PJs, não os profissionais PF) . É apenas mais um órgão formado por espertalhões que vivem com dinheiro de quem tenta trabalhar. E isso, claro, com o amparo das estranhas leis que regem nosso país. E pensar que lutamos por décadas para sairmos do sistema CONFEA.
O CAU merece receber pelo projeto que paga, ou seja, orçamento medíocre, projeto medíocre! Perdem muito tempo com envolvimento político enquanto o foco deveria ser a ARQUITETURA. Gostaria muito de participar, mas declinei pelo simples fato de que há recursos suficientes para remunerar adequadamente os projetos vencedores e posteriormente a efetivação da contratação e não o fazem por pura e simples miopia institucional! O CAU já nasceu VELHO, ULTRAPASSADO E RETRÓGRADO! Não espelha um belo futuro, mas sim a escuridão do retrocesso e do corporativismo que escraviza a nossa profissão há décadas!
Nunca vi, em 10 anos de profissão, campanha ou iniciativa de valorização profissional por parte do Conselho. Não me espanta que o concurso de uma de suas sedes remunere abaixo do razoável. Não sei quem é o atual presidente da minha regional, mas o boleto da anuidade (são duas, cpf e cnpj) não atrasa.
Mais um exemplo de que a criação do CAU não trouxe benefícios aos arquitetos. Se o nosso próprio conselho propõe um concurso como esse, o que esperar dos outros?
Não serei tão político…
Que LIXO de concurso!!!!
Esse é o “nosso” conselho…
Por esse preço, lancem o concurso no CREA, porque merecem projeto de engenheiro (sem demérito aos colegas)!
Já vou “prever” aqui o resultado: caixinha com estrutura de concreto, brise e planta livre!! Oohhhhh… Um viva a moderna (de 1950) arquitetura brasileira.
LIXO.
Não tenho dados para afirmar categoricamente mas presumo que o valor determinado para honorários de projeto arquitetonico mais complementares não contempla o que indica nossa tabela. Esclareço que fui conselheiro federal na primeira gestão de nosso Conselho e um dos que lutou para que adotássemos a tabela proposta pelo IAB, o que felizmente foi concretizado. É medida importante para elevar o status de nossa categoria e penso que seria inexplicável que o próprio CAU contrariasse esta regra salutar. Pensei em participar do concurso mas nestas condições me recuso. Saudações, César Dorfman.
[* questionamento feito na primeira seção de perguntas, porém não se mencionou nada sobre assunto no primeiro grupo respostas]
Prezado Consultor,
Gostaria de expressar nosso desapontamento, e incompreensão, com respeito ao VALOR BRUTO [R$ 67.000,00] do Contrato para a elaboração dos serviços relativos ao Projeto de Arquitetura e Complementares. De acordo com o Edital, a lista dos Projetos Complementares envolve nove especialidades, mesmo que alguns destes possam ser desenvolvidos por um mesmo profissional prevalece a especificidade.
Lamentamos que o próprio Conselho dos Arquitetos não cumpra o que ele mesmo “sugrere” como sendo um valor justo para desenvolvimento de um projeto de arquitetura. Esta afirmação está ancorada na Tabela de Honorários disponibilizada pelo nosso Conselho profissional. O cálculo de honorários proposto pelo CAU para o desenvolvimento do [ e somente] PROJETO DE ARQUITETURA é da ordem de R$ 145.000,00. Isto considerando alguns ajustes referentes ao “índice de complexidade”, o que foi feito com a intenção de baixar o preço.
Supondo que, considerando os custos locais, este valor posso sofre alguma depreciação, jamais chegaria a valer apenas R% 67.000,00 para o desenvolvimento do projeto de arquitetura e mais nove projetos Complementares, além da exigência da apresentação de um orçamento, que também deve ser desenvolvimento por profissional especializado.
Por favor, em nome de todos os futuros participantes [entre os quais poderemos nos incluir], solicitamos que seja feita uma rigorosa revisão deste valor. Afinal, se o CAU não nos proteger, que irá.
Respeitosamente, agradecemos a atenção
R$ 77 mil por um projeto completo, com executivo e complementares? Cadê a valorização do projeto CAU?
Djalma fiz o mesmo comentário ao CAU/TO, é incrível como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo só se manisfesta para empresas, nada para o profissional de arquitetura. Recentemente foi aberto um concurso de arquitetura, que era obrigatório a inclusão de um engenheiro civil ou seja, não faz sentido.
o CAU/TO nem sequer respondeu ao comentário, deixa bem claro o quanto somos importantes para ele.
Muita gente não poderá fazer, pois trabalha como PF, lastimável
Esse concurso poderia ser aberto também as pessoas físicas, nos moldes da CODHAB de Brasilia, essas restrições pode tirar a oportunidade de um profissional talentoso que ainda não teve como abrir empresa ou mesmo aqueles que prefere trabalhar como pessoa física. E é do conhecimento de todos que manter uma empresa hoje não está fácil, fica essa sugestão, pensem com tracinho. Obrigado.