Tema: Idéias e Soluções Sustentáveis para Urbanização e Habitação Social no Brasil
Inscrições: 20.jan.2009 a 15.mai.2009
Envio dos trabalhos: 01 a 12.jun.2009
Divulgação dos resultados: 23.jun.2009
Cerimônia de Premiação: 01.07.2009
Promoção: Instituto de Arquitetos do Brasil
Patrocínio: CAIXA
Apoio: IAB – Distrito Federal
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Mensagem da Presidência do IAB:
“Em sua 4ª versão, o Prêmio CAIXA IAB cumpre papel fundamental em atenção à temática da habitação de interesse social e direciona-se a colaborar no saneamento da significativa demanda brasileira.
A mesma necessidade que invocou o IAB a impulsionar a criação do extinto BNH, motivou a proposição do Prêmio CAIXA IAB, em 2001, que desde a 1a versão teve parceria fundamental da CAIXA, como promotora da premiação.
Com 472 inscrições na soma das premiações de 2002, 2004 e 2006, e o envolvimento de aproximadamente 2.000 participantes, o Prêmio CAIXA IAB tem hoje destaque garantido no embate das idéias para a habitação de interesse social no Brasil.
Com a lei nº 11.888, sancionada em 24/12/2008, as famílias de baixa renda terão oportunidade assegurada quanto à assistência técnica pública e gratuita, para o projeto e construção de habitação de interesse social. Iniciar-se-á com a lei, uma possibilidade sem precedentes ao atendimento da grande demanda habitacional aos mais necessitados.
Com a escolha livre das áreas de intervenção, esta versão do Prêmio CAIXA IAB tem potencialidades para contribuir, a partir de um olhar crítico sobre as possíveis demandas, com um valioso diagnóstico e propostas construtivas validadas pelo certame, em todo o território brasileiro.
Além de contemplar a categoria profissional, o Prêmio CAIXA IAB 2008/2009 recupera a importante participação dos estudantes de arquitetura e urbanismo. Nas mais de 180 escolas de arquitetura e urbanismo existentes no Brasil, certamente a temática será considerada de relevância na formação de seus alunos.
IDÉIAS E SOLUÇÕES PARA URBANIZAÇÃO E HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL,
Soluções Integradas para intervenções em Comunidades Indígenas e Quilombolas; Habitação Sustentável Multifamiliar em Áreas de Favelas; Reabilitação de Edifícios em Áreas Centrais; Intervenções em Áreas Urbanas Degradadas, apresentam pertinência quanto à real necessidade de uma relevante parcela da sociedade brasileira. Da consideração relativa às questões étnicas, à escala da formação do tecido urbano, bem como de características técnicas sustentáveis, de unidades residenciais mínimas, o Prêmio CAIXA IAB 2008/2009 apresenta um panorama de ampla abrangência, pertinente à atual realidade do pais.
Com a realização de mais esta premiação em parceria com a CAIXA, o Instituto de Arquitetos do Brasil cumpre seu papel em promover a qualificação profissional e propiciar o surgimento de tecnologias e soluções, somadas de sustentabilidade, através do democrático processo do concurso público, que com frequência cria oportunidades à aparição de novos talentos e soluções adequadas à boa qualidade de vida nas áreas habitadas pelo povo brasileiro.”
Mais informações na página oficial do concurso.


porque tantas regras pra apresentar um trabalho nesse concurso, os profissionais que analisam os projetos deveriam deixar livre a apresentação, porque um ARQUITETO sabe como fazer isso!!!!
Caro Mahfuz,
Como bem sabemos não existe efetivamente nenhuma intenção concreta de se construir nada novo. A velha máxima de “melhor uma casinha fudida do que nenhuma” parece prevalecer sobre tantas e tantas idéias dispersas nos milhares arquivos de arquitetos e instituições que já participaram e, inocentemente, participam ainda destes concursos. No meu caso, ganhei já alguns importantes concursos sobre o assunto e fui dramaticamente boicotado inclusive por colegas vereadores e etc.. Não é o caso de chorar sobre leite derramado mas de fazer ver e criar pressão para que estes esforços sejam considerados, experimentados, modificados se necessários e sugerirem um caminhar e não meros instrumentos mediáticos que são rapidamente substituídos por números. Definitivamente estes concursos estão fora das propostas do meu pequeno escritório.
Quanto a pagar pela construção, já estamos pagando a muito tempo via cidadãos e pagando também por implantações errõneas, materiais inadequados, etc.. É, mas também pagamos por muito monumentos brancos e inadequados… É, estamos sempre pagando!
Até, Sylvio de Podestá
Como a CEF pretende mudar a realidade da habitação de interesse social no Brasil? Apoiando concursos?
Quer dizer que agora quem escolhe os terrenos é o concorrente? Isso é ridículo! O que teriam que fazer é montar concursos reais, com terrenos definidos e o comprometimento de CONSTRUIR os projetos premiados.
Fui premiado em 2004 e, ao perguntar ao então Ministro das Cidades sobre o que fazer para que o meu projeto seja construido, fiquei sabendo que a premiação equivalia a uma aprovação do mesmo pela CEF e que eu poderia procurar construtoras e convencê-las a construir o meu projeto “premiado”.
Quem ganhar esse concurso, além de prêmios irrisórios, terá que bater de porta em porta e mendigar a possibilidade de fazer o que deveria ser atribuição e interesse do governo.
Numa próxima edição pedirão aos concorrentes que não apenas escolham o terreno e façam os projetos, mas que também paguem pela construção.
Apenas para tentar responder a dúvida do colega sobre o terreno no Concurso Caixa-IAB. O terreno é livre, isto é, se voce tem uma realidade em sua cidade e tem uma proposta para aquela situaçao desenhe a resposta urbanística e arquitetonica e ela poderá ser construida e servirá de exemplo de soluçao de projeto para a habitaçao. Se nao tem essa situaçao concreta mas quer participar do concurso escolha um local terreno ou lote e faça sua proposta, ela poderá ser interessante e servirá de exemplo para a soluçao de uma situaçao concreta da questao.
Abraço
A Caixa poderia repensar seus conceitos de responsabilidade social e remunerar os participantes de forma socialmente mais justa.
Não bastasse a burocracia existente para conseguir viabilizar empreendimentos habitacionais de interesse social junto ao órgão gestor CEF, a mesma quer constituir um “Banco de Projetos” a preços de banana.
Uma vergonha.
Nas mais de 180 escolas de arquitetura e urbanismo existentes no Brasil, certamente a temática será considerada de relevância na formação de seus alunos.
Certamente não na UnB… Onde o único projeto de habitação no currículo é um prédio de superquadra.
Terreno livre
gente amiga!
li p cima o material e nao entendi se foram diosponibilizados terrenos…
vcs sabem como será?
abraços!