O escritório irlandês Donaghy + Dimond Architects venceu o concurso internacional realizado para o West Cork Arts Centre, em Dublin, na Irlanda. Participaram do concurso 216 concorrentes. Os outros finalistas foram os escritórios O’Donnell + Tuomey Architects, Clancy Moore Architects e Matter Design / Office dA.
Ann Davoren, Diretora do West Cork Arts Centre e Presidente da Comissão Julgadora, destacou: “O projeto para o WCAC se destaca como elemento importante para o desenvolvimento da região, nos aspectos arquitetônico, cultural e econômico. Trata-se de uma excelente estrutura de serviços e equipamentos dedicados à arte, importante para a região.”
A área do terreno era de 470m2 e a área construída definida no programa era de 1080m2. O orçamento para a construção estimava um custo de 1.500 Euros por m2. O concurso foi organizado pelo RIAI (Royal Institute of the Architects of Ireland), segundo a regulamentação da EU Qualifications Directive 2005/36/EC para concursos internacionais de arquitetura.
O programa inclui galerias de arte, estúdios, espaços para performances e oficinas de arte, todos voltados para o uso da comunidade. O revestimento do volume principal será em aço patinável (tipo corten). A distribuição dos espaços é definida pela conexão direta do edifício em relação à rua e o pequeno pátio lateral.
Veja abaixo imagens do projeto:
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Fonte: ireland.archiseek.com, bustler.net, Donaghy + Dimond Architects
Belíssimo projeto. Imponente e elegante.
Acho que o Leonardo foi certeiro. Belo projeto!
Esse projeto me chamou a atenção para além da linguagem que usa… ele me parece estabelecer relações importantes com o espaço público que se consegue em poucos lugares. O avançar do edifício na rua, respeitando a dimensão do corpo, aliado à criação de uma praça lateral cria um jogo convidativo diferente dos mega-projetos, onde a escala se referencia à metrópole e não mais às pessoas que nelas vivem. A materialidade também parece aludir à certa maneira de se perceber a arquitetura, tectônica e com rugosidades do aço patinável e não lisa, impermeável à ação do tempo…
inspirador…
Concordo com Leonardo,
Muitos vem aqui sem muita base teórico-prática para fazerem críticas muitas vezes beirando a opinião própria do primeiro impulso que as imagens geraram. Um projeto enxuto, formalismo simples e que na minha opinião mostra uma releitura da plástica modernista a exploração de novos materiais.
Onde é nítida a preocupação que a obra irá ter com seu entorno, não entrando tanto em discordância volumétrica com as demais edificações antiga, mas ao mesmo tempo quebrando a monotonia das formas consolidadas nos arredores.
Como Leonardo falou, um bom projeto simples e funcional que se adequa as limitações impostas pelo concurso sem cair no modismo das formas “desconstrutivistas” que sempre jogam o valor do m2 construído na extratosfera.
Só tenho que concordar com o Leonardo.
é complicado, quando se tem um bom projeto ninguem vem aqui comentá-lo. Excelente partido, simples, funcional e elegante.