Veja abaixo mais imagens do projeto do escritório Diller Scofidio + Renfro , vencedor do Concurso de Ideias, realizado para escolher o projeto arquitetônico da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), na Avenida Atlântica, em Copacabana. Para mais informações sobre o concurso e para acompanhar o debate sobre os projetos clique aqui.
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Fonte: PINIweb
O projeto deve ter atendido todas as exigencias do MIS, como Ícone, para ser o vencedor. Agora analisando a obra fora desse contexto, o que vemos é uma obra com pouca flexibilidade para outros usos já que o grande numero de planos inclinados(pisos e paredes), quando da necessidade de ampliação de espaço interno, parece estar comprometido, as rampas são demasiadamente inclinada, ja comentada em diversas vezes, e as fachadas inclinadas, nao dialogam com o contexto imediato , nem com o gabarito, tipologia, enfim uma nave espacial pra ingles ver, os espaços parecem apertados quando vistos no corte, gosto mais do Bernardes e jacobso, do Isay e do tacoa………A idéia de muito movimento nos planos inclinados das fachadas quebra o quarteirão exatamente ao meio, era essa a idéia da proposta?????
Muito bom. Mereceu com força ganhar.
A idéia de passarelas ao ar livre,”convidando” o publico a continuar o seu passeio adentrando-se no museu, é na minha opiniao,o que fez vencer o progeto ao studio Diller-Renfro. O Beaubourg (centre George Pompidou) ensina. E de novo a mesma lastima : pena que nenhum (???) architeto tupininquim tenha percebido a mamata que parecia ser tao evidente…De qualquer maneira,trata-se de um presente maravilhoso ao nosso amado Rio. Augusto Aves.
De todos os “finalistas” do concurso, esse projeto realmente, na minha opinião, era o melhor. Mas nao vi a ligação do predio com o calçado, pois como foi explicado, o edificio se inspirou nas ondas de Burle Max. Mesmo que usem o mesmo material nas tais rampas… enfim… vamos ver o que acontece. Espero que nao se torne igual a Cidade da Musica.
Entendo a inspiração do calçadão de Copacabana como a idéia de infinito e continuidade proposta pelas ondas de Burle Marx refletida na própria concepção do projeto, da continuidade da estrutura, da circulação vertical.
Bem lembrado Gustavo Pereira, a mão-de-obra na construção civil brasileira, que já foi melhor no passado, hoje deixa muito arquiteto com insônia profunda. O Portzamparc que o diga. Até agora o povo brasileiro não pôde conhecer a tal cidade da música. Seja qual for o motivo, vão encontrar muitas grosserias de construção lá por dentro quando entrarem.
Esse é o mais carioca de todos os projetos!
Diller et al estão de parabéns pela interpretação do espírito de vida pública do carioca. Eles capturaram e tomaram como ponto de partida arquitetônico aquilo que constiui a maior expressão dessa vida pública – o calçadão.
Diller et al superaram o paradigma do Brasil do carnaval, do Brasil do futebol, da Carmem Miranda e do Pelé.
Por mais que os brasileiros detestem assumir: foi a mais carioca das propostas.
Gostaria de perguntar ao “Malo de Molina + da Silva” como seria um projeto que só poderia estar no Brasil, em frente ao calçadão de copacabana? Regionalismo crítico soa como bairrismo ou talvez provincianismo. O crítico ao meu ver é a solução construtiva, em um país com a mão-de-obra como a nossa isso pode ser um obstáculo. Porém, desafios são eficientes maneiras de evoluir o fazer arquitetônico. Palmas para o vencedor!
Achei muito criativo, se baseou nas rampas do museu do ibere camargo em Porto alegre, mas soube soltar as passarelas para o ambiente externo natural, o qual não foi efetuado no projeto do Alvaro Siza, achei de bom gosto o design, sem dúvida pra mim o melhor projeto, raramente acontece isto nos concursos.
abs
Duro é ler (independente do mérito arquitetônico do conjunto) o portal Pini repetindo o blablablá de que o projeto se inspira no calçadão de copacabana, só porque foi proposto o mesmo revestimento na rampa. Será que algum dia a postura crítica de sites como esse vai se refletir nas revistas de arquitetura?
Este projeto como “quase todos” os projetos deste grupo, podia estar em qualquer lugar do mundo …
Veremos se na prática este edificio funciona. Esperamos que SIM !!!
Olha lá como as vezes fugir da famosa fómula-da-caixa que costumeiramente ganham os concursos no Brasil dá certo.
Quem acaba ganhando com isso é a arquitetura e os usuários, só lamento que os brasileiros em geral não tem essa visão e quem levou foram os gringos.