Veja a seguir os premiados do Concurso Morar Carioca, promovido pela Secretaria Municipal de Habitação (SMH) do Rio de Janeiro e organizado pelo IAB-RJ. O objetivo do concurso foi a seleção de equipes multidisciplinares, coordenadas por arquitetos, para elaborar projetos de urbanização em diversas favelas na cidade do Rio de Janeiro.
Foram inscritos 86 trabalhos e destes foram destacados 40 premiados e 13 menções. Entre os premiados, cinco projetos se destacaram por terem obtido indicação unânime e pelo grau de excelência. Veja aqui a Ata de Julgamento e a seguir os premiados e menções:
Nota do editor: os projetos completos serão publicados à medida em que forem enviados pelos autores.
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Premiados com Louvor (pela indicação unânime e pelo grau de excelência):
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103 – Autores: Jacira Saavedra Farias, Juliana Canedo, João Paulo Huguenin, Victor Andrade, Patrícia Maya Monteiro
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140 – Autores: João Carlos Laufer Calafate, Pablo Cesar Benetti, José Augusto Pina, Ana Prado, Ana Gabriella Steinhauser
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151 – Autores: Jonathas Magalhães Pereira da Silva, Vera Regina Tângari, Laura Bueno, Claudio Manetti, Eduardo Nobre, Maittí Gadioli Monteiro Da Silva, Maria Amélia Devitte D. Leite
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162 – Autores: Gilson Ramos dos Santos, Geraldo de Oliveira Lopes, José Raymundo Ferreira Gomes
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171 – Autores: Frederico Paione, Lilia Sodré Pereira
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Premiados
(responsáveis pelas equipes)
101. Maira Francisco Rios
105. Jorge Mario Jauregui
110. Gabriel Carvalho de Souza
111. Gabriel Nogueira Duarte
112. Gustavo de Oliveira Martins
115. Patricia Garcia Padilha
118. Carlos Andre Palatinic
119. Cláudia Maria Nunes Pimentel de Miranda
120. Héctor Ernesto Vigliecca Gani
123. Caio Santo Amore de Carvalho
124. Pascoal Mário Costa Guglielmi
126. Denise Portella Rosa
127. Fernando Henrique de Araujo Góes Newlands
128. Roberta Santos de Araujo Assino
130. Pedro Rivera Monteiro
135. Ciro Felice Pirondi
141. Pedro Paes Lira
145. Luis Carlos Soares Madeira Domingues
147. Alder Catunda Timbó Muniz
149. Humberto Kzure-Cerquera
150. Ana Carolina Vanni Bertoni
153. Celso Hugo Girafa
155. Carolina Rezende Oliveira Lima
156. Sandra Regina de B Sayão Ferreira
157. Manoel Jose Ribeiro
158. Flavio de Oliveira Ferreira
161. Angela Maria Leite Barbosa
169. Armando Leitão Mendes
172. Claudia Brandão Cerpa
175. Alexandre Santos Loureiro
176. Solange Araujo de Carvalho
179. Danilo Ribeiro Cardoso Terra
182. Floriano Freaza Amoedo
183. Guilherme Gambier Ortemblad
184. Luiz Henrique Fragomeni
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Menção Honrosa
(responsáveis pelas equipes)
102. Ivo Pedro Mareines
109. Marina Mange Grinover
116. Murilo Macedo Gabarra
122. Viviane Manzione Rubio da Câmara
131. Iso Milman
139. Carlos Murdoch Fernandes
144. Leonardo Miguez Lattavo
148. Paulo Hamilton Casé
159. Rodrigo Tejo Calviño
160. Augusto Cesar de Farias Alves
163. Tainá Reis de Paula
165. Walter dos Santos Teixeira Filho
174. Fernanda Maria Gurgel Salles
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Fonte: IAB-RJ (concursomorarcarioca.com.br)
Parabéns pelo trabalho! Sou engenheiro da prefeitura de Angra dos REIS – RJ desde 1991. Tenho um pensamento semelhante ao estudo premiado. Este estudo, se aplicado, beneficiaria toda comunidade em quase todo o seu contesto sócio ambiental e econômico. Novamente,
Parabéns!
Eng . Vilela – Defesa Civil – PMAR.
Não estou de acordo com a senhora que escreve aqui acima. A problemática dos assentamentos informais não se resolve com habitação a baixo custo, se precisa muito mais que isso, além de serem características que os nossos “irmãos” portugueses não tiveram que abordar. Características que sim estão presentes no resto dos países IRMÃOS DA AMERICA LATINA. Somos nós os que temos a capacidade (tal vez ainda oculta no fundo do nosso ser) de abordar a questão, somos nós os que nascemos, crescemos e vivemos todos os dias COM e EM ela.
Assino embaixo… Fiquei realmente triste quando vi todos os projetos entregues no concurso, e verifiquei que quase todos promovem uma “melhoria estética” das favelas, alguns até mesmo enaltecendo a imagem da favela. Poucas são as soluções que indicam um caminho para a desfavelização e a real igualdade de direitos e deveres entre os mordores das favelas e da cidade formal, mesmo que a longo prazo…
ainda urbanizando favelas… arquitetos consolidando a informalidade politica. sim, pois nao existe a mençao ao titulo de propriedade. consolidando invasoes em areas que nao poderiam ser ocupadas por questoes ambientais… o modelo de urbanizacao de favela ja se mostrou falido. por que a classe ainda insiste nisso, praticando a mais mediocre “decoração” urbana? será por conta dos gordos contratos? ou porque realmente acreditam na salvação das “comunidades” através da “boa” arquitetura? meu deus… e as escolas de arquitetura seguem na mesma direção. estamos perdidos…
PS:
um reparo necessário.
nada nos impede, nem qualquer estrangeiro, de participar de concursos, desde que sejam internacionais e patrocinados pela UIA, caso em que, para nós, especificamente, basta ser associado ao IAB local (e estar em dia).
Concursos deste tipo são usualmente dedicados a temas de grande repercussão, o que não é o caso – para a infelicidade do nobre colega lusitano – deste “Morar Carioca”.
Logicamente cabe ao vencedor não nacional associar-se a uma empresa local, ou não poderá exercer a atividade, isto é regra internacional.
Estamos sempre acompanhando diversos concursos (citando somente aqueles a que mais culturalmente nos são próximos) em Portugal e em Espanha, abertos – por obrigação – aos demais membros da UE, o que de forma alguma configura e muito menos se enquadra aos ditames da UIA.
Ou seja:
Primeiro, modéstia, imãozinho;
depois, reciprocidade, hein?
Boa Juliano…
Na lata.
O irmãozinho d’além mar vem chegando 510 anos atrasado…
Caro J.J. Silva Garcia,
no dia em que a Uniao Europeia (incluindo o excelentissimo pais irmao) deixar de ser provinciana e se modernizar, consequentemente, abrindo as suas portas para a vasta experiencia que os arquitetos brasileiros possuem nao so em habitacao mas na arquitetura e urbanismo como um todo, quem sabe, neste dia, poderemos voltar a conversar.
Ate la, continuo a nao entender os seus argumentos.
Ficamos contentes por ver algumas das propostas apresentadas e cumprimentamos os colgas brasileiros. Todavia, lamentamos que, numa época de abertura e globalização, os arquitectos portugueses sejam impedidos de participar em eventos deste tipo, tão importantes para o Brasil e para o Mundo.
Quando é que as instituições brasileiras se vão modrenizar e permitir que arquitectos do país irmão possam participar nestes concursos, juntando a sua vasta experiênciaárea no tema da habitação a custos controlados para ajudar a resolver o problema da habitação no Brasil?