2º Lugar

Autor: Roberto C. dos Santos Aflalo Filho
Coautores: Flavio Ferreira, Marcos Favero, Carlos Eduardo Spencer, Miguel Aflalo, José Luiz Lemos e Roberto Aflalo
Colaboradores: Amanda Arcuri, Fabiana Araujo, Daniel Medina, Tereza Jardim, Evangelina Lopes, Reinaldo Nishimura, Ari Miaciro, Mariana Moro, Raquel Rodorigo, Luis Nogueira, Marcella Carone, Monica Rodrigues e Marcelo Nagai
Consultores: Manuel Fiashi, Gabriela Vasconcellos, Geraldo Filizola, Leonardo de Almeida, Ricardo França, Raul José de Almeida, Oscar Morio Tsuchiya, Antonio R. Barbosa de Oliveira, Igor Alvim, Guinter Parschalk e Moacyr Motta


As moradias e a maioria do comércio estão localizadas no terreno leste. O restante do programa se desenvolve no terreno oeste. Expo, centro de convenções, centro empresarial e hotéis se coadunam com a avenida Francisco Bicalho, e moradia e comércio local ficam em área mais tranquila.

No curto período da Olimpíada, as habitações e outras atividades permanecerão juntas: jornalistas morando no leste e indo trabalhar no oeste. Após os jogos, o terreno oeste se tornará um núcleo de atividades relacionado com toda a metrópole e o terreno leste se tornará um bairro de classe média. Serão áreas com uso e vocações diferentes, cada uma com suas peculiaridades. Assim, não se deve buscar uniformidade na arquitetura e no urbanismo nos dois terrenos mas, ao contrário, diferenças. Cada terreno com sua identidade coerente com seus usos futuros.

O principal espaço livre de cada um dos terrenos é como que atraído pela centralidade de hierarquia superior: o centro administrativo, a nova estação do metrô, a Leopoldina e a própria avenida Francisco Bicalho.

Ciclovias e vias de pedestres ligam as áreas do projeto à centralidade acima mencionada, à Quinta da Boavista e ao Pavilhão de São Cristovão, como também à ciclovia proposta pelo Projeto Porto Maravilha para a avenida Rodrigues Alves. Também foram sugeridas melhorias nos acessos existentes à igreja do topo do Morro do Pinto.

Um eixo visual liga os dois principais espaços livres dos terrenos leste e oeste e que vai até a igreja do Morro do Pinto. Essa relação entre o proposto e uma pré-existência significativa ajuda a reforçar o espírito do lugar. A manutenção de grande parte do galpão existente a leste também ajuda nesse sentido.

Porto Olímpico

Os dois terrenos, pelo eixo visual, são ligados por uma passarela elevada. Durante os jogos, os jornalistas poderão ter um acesso exclusivo à passarela de seus quartos a leste e para seus trabalhos a oeste. Findos os jogos, a passarela poderá ser desmontada, a não ser sobre a Avenida Francisco Bicalho.

Os apartamentos são maiores do que os sugeridos pelo Edital devido à exigência de quartos com 12 m² e banheiro privativo. De todas as alternativas estudadas, deixar os quartos grandes e os banheiros para o legado é a mais econômica e mais recomendável em termos de sustentabilidade.

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Fonte: PINIweb