Como parte da seção obras construídas, apresentamos a seguir o projeto da Faculdade de Direito da Universidade de Sydney, na Austrália, do escritório FJMT. O projeto resultou de concurso internacional do qual também participaram os escritórios 3xNielsen (Dinamarca), Axel Schultes Architekten (Alemanha) em associação com Stanisic Associates, Foster and Partners (Reino Unido) / Pty Ltd Hassell, Bligh Voller Nield, Donovan Hill / GHD / Wilson Architects, e Francis-Jones Morehen Thorp.
“O projeto foi uma oportunidade para recriar a dialética arquitetônica entre cidade e campus, estendendo o domínio público e criando uma nova abertura da Universidade à comunidade com um ambiente mais aberto e acolhedor refletindo valores sociais contemporâneos e aspirações.
‘Os arquitetos projetaram uma estrutura elegante e espaçoso que não pode deixar de inspirar os nossos docentes, administradores e estudantes. Um ambiente funcional e bonito respeita aqueles que usam os espaços e motiva todos os que trabalham no edifício.’ (Professor Gillian Triggs da Faculdade de Direito)
O projeto incorpora a sustentabilidade, incluindo uma pele dupla de ventilação na fachada, com persianas de madeira controladas para ganho solar, coleta de águas pluviais entre outro recursos, o que fez com que o projeto recebesse inúmeros prêmios, incluindo prêmios para AIA Design Arquitetura, Urbanismo e Sustentabilidade.”
_____________________________________________________________
Ficha Técnica
Arquitetos: FJMT
Local: Sydney, Austrália
Cliente: Baulderstone Pty Ltd
Área de Construção: 32000m²
Ano do Projeto: 2009
Fotografias: Andrew Chung, John Gollings – FJMT
_____________________________________________________________
Fontes: archdaily.com e FJMT
Mas não quero parecer ranziza. As imagens do projeto são realmente interessantes. E sigamos buscando a nossa melhor arquitetura!
Em tempos de economizarmos recursos e tentarmos tornar nossas edificações mais eficientes, parece que a estratégia de fazer “blocos” de vidro para todas as orientações solares, brises bonitinhamente zoneados nas fachadas e ainda por cima interioriza-los no corpo da edificação me rouba o mínimo que posso chamar de boa arquitetura.
Essa de usar brises só em partes da fachada, deixando outras partes desprotegidas, parece meio arbitrária. Mas a implantação parece boa.