Objeto:
Concurso destinado a selecionar e indicar o projeto para a reconstrução das instalações da “Estação Antártica Comandante Ferraz”, na península Keller, Ilha Rei George na Antártica.
Organização e Promoção:
Promoção: Marinha do Brasil
Organização: Instituto de Arquitetos do Brasil – Direção Nacional
Quem pode participar:
De acordo com o item 4 do Edital:
O Concurso é aberto a todos os arquitetos legalmente habilitados para o exercício da profissão conforme estabelece a Lei Federal n° 12.378 de 31/12/2010 que regula o exercício da Arquitetura e Urbanismo no Brasil, desde que estejam em situação regular perante o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
Será permitida a participação de profissionais estrangeiros como membros das equipes concorrentes. Porém, a coordenação da equipe concorrente é exclusiva do arquiteto registrado no CAU, que será representante do grupo e responsável pela inscrição da equipe no concurso e apresentação do trabalho.
Tipo de concurso:
Nacional, aberto, para profissionais.
Cronograma:
DATA DO LANÇAMENTO: 28 de janeiro de 2013
PRAZO DAS INSCRIÇÃO: 14 de março de 2013
CONSULTAS – PERGUNTAS: 28 de janeiro de 2024 a 14 de março de 2013
PRAZO ENTREGA DOS TRABALHOS: 2 de abril de 2013, 18h00
PERÍODO DE JULGAMENTO: 8 de abril de 2013 a 12 de abril de 2013
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO: 15 de abril de 2013, 19h00
HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO: 30 de abril de 2013 (previsão)
Premiação:
1º lugar – R$ 100.000,00 (cem mil reais)
2º lugar – R$ 50.000,00 (cinquenta mil reis)
3º lugar – R$ 30.000,00 (trinta mil reais)
Contrato:
O custo total da obra está estimado em R$ 72.600.000,00 (setenta e dois milhões e seiscentos mil Reais).
O valor total do contrato de prestação de serviços para o desenvolvimento dos Projetos Executivos e Complementares (Anexo V) será de R$ 5.183.604,00 (cinco milhões, cento e oitenta e três mil e seiscentos e quatro Reais).
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Para mais informações e inscrições, consulte aqui a página oficial do concurso.
“A mim não me parece necessário premiar nenhum dos lugares que não o primeiro.
O primeiro lugar deve receber pelo desenvolvimento do projeto que foi o trabalho que realizou.
É o primeiro quem ganha e ponto. Isso é meritocracia!
Não sei porque essa mentalidade de que devemos ser compensados pela siples participação. A recompensa da participação é estar no jogo! Lutar para ser o melhor.”
Prezada Fabiana Carvalho, você já participou de algum concurso nacional de arquitetura?
A mim não me parece necessário premiar nenhum dos lugares que não o primeiro.
O primeiro lugar deve receber pelo desenvolvimento do projeto que foi o trabalho que realizou.
É o primeiro quem ganha e ponto. Isso é meritocracia!
Não sei porque essa mentalidade de que devemos ser compensados pela siples participação. A recompensa da participação é estar no jogo! Lutar para ser o melhor.
A preocupação, iiso sim, deve ser com a justiça dos critérios de julgamento e, antes disso, com a preservação do sigilo do concurso até a data da publicação para que, nenhum grupo participante, tenha informação privilegiada e, consequentemente, muito mais tempo para desenvolver o projeto.
Me parecem que os parazos são muito curtos da data da divulgação oficial à data última de inscrição. Assim, quem consegue desenvolver um bom projeto desse grau de complexidade com uma equipe multidisciplinar em tão pouco tempo?
Só se for dedicação exclusiva. E dedicação exclusiva no risco?
Mais uma questão se impõe: o concurso é de projeto, um produto pronto e acabado que por si só deveria atestar a capacidade de quem o projetou. As exigências de ter que se comprovar capacidade técnica não importam.
O projeto está lá para ser julgado!
Se é bom, o que importa se você já fez um dois ou mil semelhantes?
Dessa forma não se dá oportunidade ao novo.Os jovens talentos não tem como entrar.
Esse é um critério importado das licitações para execução de obras públicas em que vc tem que provar que é capaz de fazer porque está sendo contratado para desenvolver um trabalho futuro.
O projeto não, está lá, impresso,, exposto para ser julgado – se é bom é porque o grupo projetista tem capacidade. Tanto que o desenvolveu!
Por fim, seminários com esclarecimentos como o que houve no IAB do Rio sobre a estação da antartica teriam que obrigatoriamente serem feitos em outras regiões do país, nem que fossem virtuais mas que fossem para todos e nçao apenas no centro-sul, que não apenas essa região detem bom arquitetos!
Sou a favor sim de concursos desde que observados os critérios de democratização de acesso aos mesmos!
Algum colega sabe se é necessário ser pessoa jurídica para participar do concurso? Não tenho acesso ao Edital e aos arquivos DWG disponíveis na página do IAB. É necessário se inscrever para ter acesso?
“Caixotes” antárticos!
Aonde está o local para postar as perguntas à comissão do concurso. Estou com dúvidas em relação à equipe multidisciplinar que irá compor a inscrição de cada um. Terá que ter um especialista em cada área? Pois temos atribuições para a maioria, porém é preciso entender como a banca quer isso na inscrição. Gostaria de saber quantos profissionais no mínimo atenderia para homologar a inscrição? Se alguém puder ajudar enquanto não libera algum link no site para consulta.
Mais uma vez discordo de como são feitas as premiações no Brasil.
Um contrato de 5 milhões de reais! 180 mil em prêmios….
O correto é premiar pelo menos os 5-6 primeiros e tb as menções honrosas…. Esse concurso terá mais de 200, 300 equipes de altíssimo nível participando, com certeza as 20-30 propostas finalistas serão muito boas e será difícil escolher as melhores.
Enfim, por que não uma premiação como:
25 mil reais para cada um dos 5 ou 6 primeiros colocados e 5 mil para as menções honrosas..
ou até premiar os 10 primeiros e 10 menções num mesmo valor, não importa.. não tem porque o segundo ganhar mais que o terceiro e as menções não ganharem.. não faz o menor sentido, as vezes as menções são até melhores…..
RESULTADO: centenas de equipes gastarão no mínimo 2, 3 mil reais nesse EP e não receberão nada em troca.
Enfim, tem N idéias, o que não está certo é a forma como é feito hoje o certame.
Item 13.4.2. do edital
“b) Atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado contratante do
serviço, em nome de profissional(is) de nível superior, legalmente habilitado(s),
integrante(s) do quadro da empresa licitante, através do qual comprove a
responsabilidade técnica na elaboração de projeto pertinente ou compatível com o
objeto desta licitação.”
Quantas pessoas no Brasil já projetaram uma estação na Antártica?
a exigência é no mínimo peculiar e precisa ser melhor esclarecida…