O escritório de arquitetura A-cero , de Madri, foi o vencedor do concurso para o projeto do Centro de Formação em Energias Renováveis em Múrcia, na Espanha. O concurso foi organizado pela comissão de Educação, Formação e Emprego da Região de Murcia. O projeto, segundo os autores, atendendo as próprias exigências do uso da edificação, é fundamento no compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade.
A proposta cria uma espécie de topografia artificial, cortada por planos inclinados e angulares, que compartimentam a paisagem ‘fabricada’, escavando em seu interior os diversos usos do centro. O resultado é uma espécie de ‘colina’ artificial, que cobre todo o conjunto e que serve como um parque para a cidade, fazendo desaparecer a fronteira entre o edifício e o espaço público, segundo os arquitetos.
Trata-se de uma edificação de 9.000m2 que abrigará atividades acadêmicas como aulas e ateliês, biblioteca, ludoteca, espaços audiovisuais, auditório, área administrativa e uma área de alimentação, além das instalações usuais de serviços e estacionamentos.
Segundo os autores do projeto: “A idéia é implantar o centro como uma operação paisagística, desfazendo os limites entre arquitetura e espaço livre. O plano horizontal do terreno se dobra produzindo uma nova topografia, marcada por fissuras que serão os espaços de acesso ao centro. A geometria resultante busca a orientação norte-sul para o programa interno. Os elementos envolventes (paredes e cobertura) são desenvolvidos de forma triangular e diversificada, adequando-se às orientações e condições de uso. A idéia é que a coberta também funcione como um parque, que será marcado por áreas verdes e que também receberá painéis solares, fotovoltaicos e outros sistemas de energias limpas e eficiência energética.”
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Fontes: bustler.net e plataformaarquitectura.cl
Parabéns pela proposta. Muito criativa e atual. No entanto, com espaços internos com pouca altura (vide estacionamento) e de complexa execução.
Particularmente gosto do conceito de criar uma extensão do solo ao mesmo tempo que potencializa a cobertura do edificio normalmente sub-utilizada (assim como o Davi Melo ressaltou). Porém, nesse projeto em específico não vejo como uma praça pois o projeto não foi pensado como um ponto de encontro.Proporcionalmente a apropriação do espaço denota apenas uma atividade de passagem e, ao chegar em pontos mais elevados, fragmenta-se o percurso com a criação de (pelo que me parece) espelhos dágua. Fico com a impressão que o partido era estabelecer essa relação fluída entre arquitetura/paisagem/usuário, porém, se perderam um pouco durante o processo projetual, por isso o motivo dos espelhos dágua. É claro que depois o discurso é de que esses espelhos tem a ver com inercia térmica do edificio, captação de agua pluvial, etc. De qualquer forma, acho interessante como re-interpretação da paisagem, uma tentativa de diluir a diferenciação entre paisagem antrópica e a natural.
No Brasil iam jogar uma peladinha na cobertura
EU CONSIDERO ESTA COBERTURA UMA EXTENSÃO DO SOLO, QUE PODERIA SER UTILIZADO COMO UMA PRAÇA, NÃO VEJO MAL AS PESSOAS SUBIREM ALI E APROVEITAR O ESPAÇO QUE FOI TOMADO POR UM EDIFÍCIO, SERIA UM CONCEITO CONTRÁRIO AO DO MAM NO RJ, EM QUE SE ELEVOU O EDIFÍCIO PARA O PISO SER APROVEITADO, ONDE AS PESSOAS ANDAM DE BICICLETA, SKATE, PATINS OU SIMPLESMENTE PASSEIAM.
bonita maquete,
qual programa de renderização foi utilizado?
Curiosidade!!!
Vamos entrar no merito de quem tem duvida do que!Eu duvido que ponham entao! Quem da mais?
Deveriam poder. Mas duvido que deixem. Por muito menos que isso puseram uma cerca à volta da “praça pública” na frende do museu Maxxi da Zaha em Roma.
Por que as pessoas nao poderiam subir na cobertura?
Cerca. kkkkkkk
gostei do projeto, mas gostaria de ver o entorno tb…
Quero só ver quando construírem e encherem de cercas pras pessoas não ficarem subindo na cobertura do centro…
ORIGAMI