3º Lugar –Trabalho Nº 18 – Curitiba/PR
GM2M Arquitetos
Autor: Guilherme Mendes
Co-autor: Michel Macedo
Consultoras: Giselle Dziura e Martha Gabardo
Colaboradores: Vitor Jun Takahashi e Pedro Sunye
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Memorial
Preservação e Reuqalificação do “Oásis Urbano”
O Parque Tamarineira em Recife é um espaço público de valor simbólico, composto basicamente pelo edifício do Hospital Ulysses Pernambucano e uma densa área verde, “Oásis Urbano”. O novo parque vem representar esse valor com ações simples de preservação, conectividade e infra-estrutura.
Como resposta da análise urbano e social, esse espaço público deve ser permeável, mas seguro. As múltiplas conectividades possíveis que integram o parque ao entorno dão resultado a um novo elemento de infra-estrutura urbana que vem recriar o ambiente natural, “afluente artificial”, este elemento é delimitador e organizador, define o programa, garante controles de acessos e ainda gera permeabilidade visual com segurança para os usuários. A movimentação de terra resultante desta ação é distribuída pelo parque e enfatiza a recriação do ambiente natural, a principal ação é um novo talude, colocado na divisa, que ameniza a sensação de conflito parque x cidade.
O edifício do Hospital Ulysses Pernambucano se abre para o parque como um centro de eventos de pequeno porte e também como um espaço de treinamento e estudo relacionado a tratamentos da saúde mental, sua antiga função é realocada em um novo hospital, um edifício circular que envolve o Hospital Infantil Helena Moura. Este novo edifício cria um grande pátio interno e é organizado conforme o desenho dos espaços vazios, estes espaços criam novas áreas de convívio, pontos de encontro que ajudam na reabilitação dos pacientes.
O Centro de Prevenção e Tratamento do Alcoolismo também é reloucado no novo hospital, criando neste edifício junto com o Hospital Infantil Helena Moura um grande e único espaço relacionado à saúde. O antigo edifício que abrigava o CPTA passa a ser um edifício de apoio, com restaurante e banheiros.
O entorno urbano é caracterizado por uma grande área densificada em uma das suas extremidades do terreno com edifícios residenciais. Essa mesma extremidade se caracteriza por estar próxima ao Parque da Jaqueira. Partindo do princípio que esse espaço tem grande potencial de conectividades urbanas, ele se abre a cidade como um espaço de lazer e comércio, ativando essa região diariamente com quiosques que ficam encravados na arquibancada e no talude da divisa. Partindo dessa área, um desenho de piso característico, cria continuidade e conecta ao outro extremo do parque onde fica o edifício administrativo.
A “Matinha” é o meio natural intocado, um espaço bucólico e contemplativo, com potencial educativo. Para garantir segurança e possibilitar usos, entre ela e a divisa norte, localiza-se o estacionamento principal, a partir dele o usuário, como estudantes, podem fazer um visita guiada pela densa área verde, ou então, simplesmente se dirigir a área esportiva e a partir deste ponto as pistas de caminhada e as ciclovias se distribuem pelo parque.
O objetivo do parque é criar uma relação cidade x homem x meio natural, um novo espaço público que represente inclusão e seja simbólico em seu desenho urbano e arquitetônico.
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Agradecemos ao autor pela disponibilização do material para publicação.
É o melhor projeto ao meu ver. Ficaria lindo! Super legal a ideia de fazer este espelho d’água, daria uma vida a mais na região.