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Atualização em 13.08.2009
Clique aqui para ver mais imagens do projeto do Diller Scofidio + Renfro para o MIS.
O escritório de arquitetura americano Diller Scofidio + Renfro foi o vencedor do Concurso de Ideias, realizado para escolher o projeto arquitetônico da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), na Avenida Atlântica, em Copacabana. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira no Palácio Laranjeiras pelo governador Sérgio Cabral na presença da secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, e do secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.
Os titulares do escritório são Elizabeth Diller, Ricardo Scofidio e Charles Renfro. Elizabeth Diller leciona na Princeton University. Charles Renfro é professor da Columbia University e Rice University, enquanto Ricardo Scofidio foi recentemente nomeado professor emérito da Cooper Union. Obras importantes: Blur Building – Expo Internacional 2002 (Suíça); The Brasserie (EUA); Eyebeam Institute (EUA); Institute of Contemporary Art (EUA) com Charles Renfro; High Line Park (Nova Iorque, EUA); e Lincoln Center (EUA).
Fontes: oglobo.globo.com e sidneyrezende.com
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A Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, está realizando concurso internacional de arquitetura por meio de convites para selecionar o projeto do MIS – Museu da Imagem e do Som, a ser construído na Avenida Atlântica, em Copacabana.
Segundo o portal do Governo do Rio de Janeiro, o concurso ” tem como um de seus objetivos tornar o MIS um ícone arquitetônico, de projeção nacional e internacional, para a cidade do Rio de Janeiro. O Museu será construído em um dos endereços mais importantes da cidade – a Av. Atlântica, em Copacabana – e deve se tornar o Museu da identidade carioca, caracterizada pela produção artística”.
Ainda segundo o Governo do RJ, “o novo MIS será – além de um centro de memória, conservação e estudos já consagrado – um Museu de fato. Seu acervo será exibido de forma moderna, fazendo uso de novas mídias e da mais alta tecnologia, e interativa, com a intenção de encantar seus visitantes”.
Os critérios utilizados para avaliar os projetos são: inovação e originalidade tecnológica e estética; adequação física e estética ao local; atendimento aos parâmetros estabelecidos no programa funcional; exequibilidade do projeto e atendimento aos parâmetros de sustentabilidade, tais como eficiência energética e do uso de água, e acessibilidade universal, ou seja, facilidade de acesso para todos os usuários e portadores de deficiência.
O projeto vencedor foi anunciado no dia 10 de agosto de 2009.
Veja abaixo os projetos finalistas:
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Clique no link ou imagem para mais informações sobre o projeto.
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Daniel Libeskind
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Isay Weinfeld
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Shigeru Ban
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Tacoa Arquitetos
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Fontes: uol.com.br, PINIweb.com.br, Governo do Rio de Janeiro
Ideas europeas, creo que primero necesitamos estudiar la cultura brasilera y tomar como punto de referencia una cosa o idea que sea originario de brasil, para mi este desenho no es moderno y solo son desenhos europeos, eu me pregunto donde esta la arquitetura brasileira?
Criatividade fora de lugar, esqueceram o mais importante- integrar o projeto arquitetônico a paisagem e ao local, ficou solto e tem um aspecto de obra exagerada e com pouca utilidade, diria infantil e pouco funcional. Num espaço aberto tipo Aterro do Flamengo seria o correto.
Por que os brasileiros persistem em prôpor um projeto “europeu” para um solo que é brasileiro! Mas, para avaliar melhor seria bom se a comissão do concursso liberasse as pranchas para vermos…Por acaso alguém sabe de algum site que tenha? Abraços.
Os critérios utilizados para avaliar os projetos são: inovação e originalidade tecnológica e estética.
Originalidade passou longe.
Em cabeça quadrada capacete não entra!
open your mind, chega de monotonia!
Shigeru Ban –
a inspiração deve ter sido a Maia, na Índia, claro.
TENHO CERTEZA QUE A GALERA DE COPA PRECISA MUITO MAIS COISAS DO QUE ESSE MIS……COM ESSE DINHEIRO VAO MELHORAR MUITO O PAVAO PAVAOZINHO …PENSEM BEM MORADORES DA ATLANTICA …DEPOIS NA RECLAMEM DA VIOLENCIA QUE VEM DAS FAVELAS…..
acho que vai ser mais um elefante branco na cidade….copacabana merece e mais um big hotel 5 ***** , vai trazer mais emprego turistas etc…e melhor de tudo o dinheiro gasto sera de grupos particulares….prefeitura e gov. estadual , tem que gastar dinheiro e com educacao…depois reclamam da violencia…GALERA VAMOS DIZER NAO A ESSE NOVO ELEFANTE BRANCO!!!!!!!!!!
GALERA UNIDA JAMAIS SERA VENCIDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
Folheando um periódico espanhol no escritório, me deparei com uma obra em Barcelona que me lembrou muito o projeto que venceu o MIS:
Biblioteca Jaume Fuster de Barcelona – Josep Llinás y Joan Vera
Pedro,
Pois bem, em partes entendi seus questionamentos.
Uma obra pode deixar de ser “icônica” mediante a transposição de uma linha tênue da obra exemplar (muito subjetiva esta palavra no contexto) para a repetição de soluções que hoje evidenciamos como ideais. (Olhando para soluções tecnológicas, climáticas, energéticas e etc.)
É evidente que cada arquiteto exterioriza seus traços em boa parte da sua produção, isto delineia uma assinatura espacial (temos um exemplo nacional – Niemeyer) que não podemos abrir mão, pois assim regressaríamos para a produção em série promovida pela Bauhaus (não critico esta escola, mas teve seu enorme valor no contexto e época que fora evidenciada) e para o brutalismo soviético com a sua repetição sistemática. Acredito que a arquitetura tenha que ser sempre peculiar e ímpar, promovendo as mais variadas soluções para os mesmos problemas.
Acredito que para rotularmos obras como “exemplares” teríamos que analisar cada aspecto e ver se está solucionando ao menos 51% (ou quaisquer unidade acima disto) dos problemas a que a obra se propõe.
Meu questionamento aqui é: – Quais são os critérios para os concursos? É mais importante solucionar os problemas apresentados pensando em como o usuário irá absorver este espaço, ou o espetáculo que esta produção irá proporcionar?
Não estaríamos em uma fase arquitetônica em que a computação gráfica (fazendo um paralelo grosseiro) nos possibilita “brincar” com as formas “futuristas”, tal qual era quando crianças ao brincar com massinhas de modelar? Até que ponto nós estamos utilizando a ferramenta computacional para realmente trazer novos paradigmas do uso do espaço e não apenas para a plástica pura e para a vanglorização do arquiteto pop star?
Rodrigo, e se em vez de pensarmos numa obra icônica como “algo ímpar”, pensássemos como uma obra exemplar? Isso afetaria positivamente ou negativamente (1) a maneira como vemos a obra icônica ou (2) a imagem “de marca” do seu arquiteto confrontado com a difusão e diluição do seu exemplo?
O concurso não fora destinado ao museu da imagem e do som? No Rio de Janeiro?
Cidade de história riquíssima nestes aspectos e outrem também. A imagem que a própria orla apresenta, já é um fator a ser levado em consideração em um concurso deste porte além de toda a área urbana a qual o sítio está inserido.
Concordo com Hugo, quando explicita a idéia que toda crítica por crítica é arbitrariedade.
Mas podemos aqui expressar as inflexões perante as soluções apresentadas da ótica singular que temos, onde uma crítica construtiva e fundamentada leva a discussão produtiva e a novas reflexões.
A meu ver toda inserção de uma obra icônica já conduz a uma premissa que seja ímpar, singular e se torne como mencionei no início da oração, um ícone e marco urbanístico que trará toda uma modificação no contexto urbanístico e de “skyline” da massa de edificações da orla.
Em um museu desta magnitude, tem que haver toda a preocupação da aquisição do espaço (imagens / paisagem / e todo o universo de artifícios de um museu para isto) em conjunto com os sons em um projeto que trará ao usuário inquietações e surpresas inesperadas pela própria estrutura do complexo arquitetônico.
Perante isto tudo, projeto vencedor concebe soluções para estes desafios, mas beira aquilo que vem sendo muito discutido que é a “Arquitetura do Espetáculo”, trazendo uma solução inquietante, fora dos padrões catedráticos e ortogonais implicando uma forma plástica muito interessante e repetitiva (ver obras dos próprios autores e Zara Hadid) que no início impressiona, como nas imagens para um dia de sol de pleno verão.
Como fora feito por um escritório que não vivencia a realidade local, levaram em consideração do que é ter esta imensa quantidade de painéis de vidro como guarda-corpos em uma obra pública? Da insalubridade que é estar frente ao oceano? (para quem já morou de frente pro mar sabe o que a maresia é capaz de fazer com os vidros e o restante da edificação) Levaram em consideração as chuvas, sejam de verão ou as precipitações do ano todo em tantas áreas para aquisição do espaço externo sem uma preocupação da direção das chuvas predominantes?
A minha opinião é a que para uma obra singular como esta, o arquiteto de excelência (temos muitos no Brasil com estas preocupações – sito o Lelé, por exemplo) deve conceber seu projeto com a preocupação plástica forte mas que também contemple de forma inteligente e inovadora as questões climáticas locais, de como o usuário irá utilizar estes espaços, a tão discutida eficiência energética, o conforto climático e como se dará a manutenção de um espaço público.
Enfim, todas estas preocupações deveriam ser pauta obrigatória nos memoriais de concursos. Pois sem isto, ficaremos sempre à mercê de diretrizes escolhidas para beneficiar apenas a plástica e outros fatores que implicarão em mídia e holofotes.
P.S. – Sem comentar a inclinação da primeira grande rampa de acesso externo que visivelmente não tem menos que 10%.
O Bernardes e Jacobsen mandaram bemzão. Eles sempre surpreendem pra bem. O Linbeskind propôs o que se espera dele, nao sei porque tanta critica negativa. Ele é marcado pela construção e referencias emblematicas. Agora o povo gosta é de criticar, queria saber quem foi ver a fundo cada proposta. Muito boa a iniciativa do poder publico, incentivando concursos e dando moral pros escritórios brasileiros, apesar de nao terem ganhado.
aparentemente, o B+Jacobsen foi o melhor.
e qm critica, q q vc proporia? ´Critica por critica é arbitrariedade.
Trata-se de uma idéia e me pareceu muito interessante. Acho que será um ponto de visitação instigante. O Rio irá ganhar…Será necessário, entretanto, atender certos requisitos relativos à acessibilidade universal. As rampas e escadas externas fazem parte dos circuitos do museu e deverão se acessíveis, independentemente da existência de escadas e elevadores internos [ Leis 10.098/2000; Decreto 5.296/2004; Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT; NBR 9050 entre outras ]. Para o Ministério Público, projeto aprovado, alvará de construção, carta de habite-se a alvará de funcionamento não são suficientes, já que normas de posturas municipais podem não contemplar todas as exigências das leis. Atendidos estes aspectos, acho ótimo, quero visitar.
Dentre as propostas apresentadas creio que o projeto vencedor tem méritos que o distinguem dos demais: é o único edificio que se abre para a bela paisagem ao convidar o expectador a circular por suas rampas/passarelas externas,o que literalmente é uma grande sacada… Como consequencia desse partido surgiu uma forma não ortogonal, angulosa e fragmentada mas ao mesmo tempo harmônica, permitindo interessantes visadas internas e externas. Creio que o projeto de Bernardes e Jacobsen tambem tem seus méritos, sendo o principal a articulação dos volumes que resultam em uma apropriação do térreo como espaço público convidativo ao caminhamento, embora faltem os famosos pilotis que ninguem propôs(vide Ministério da Educação). Já os demais projetos são tenebrosos: um shopping center, uma caixa de sapatos inclinada,um monobloco com a cereja prateada, um carro alegórico do inferno… Até a Carmem Miranda apareceu! Esse negócio de referência local é um perigo…
Não concordo com alguns comentários, afinal, pela natureza, o arquiteto é crítico, e só apontam os pontos negativos, pelo menos é o que vocês estão fazendo, eu gostaria de ser pelo menos um dos finalistas, ja estava de bom tamanho, não ganhamos sempre.
Parabens
Fico impressionado com tantos comentários de “entendidos” baseados apenas na análise superficial de duas imagens. Viva a diversidade! Um projeto plasticamente inovador levou a melhor, bom para o espetáculo, bom para o Rio.
Que papo formalista! Aposto que ninguém viu as plantas.Fala-se de arquitetura como de teatro , música. E o espaço ? E as questões técnicas pertinetes de um programa como Um MIS ? Sei lá, boto minhas fichas no Tacoa. Ainda terei acesso acesso aos projetos completos e quem sabe um novo blog para começar a discussão com pés e cabeça. Alguém aqui já projetou um museu ?
Camilo, voce viu o edital?
Aqui tem várias críticas à “arquitetura do espetáculo” ou que julgam os projetos feios… honestamente, o Brasil não produzido nada relevante nos últimos anos, fora alguns exemplos isolados (como o Bucci, o Brasil Arquitetura ou o Tryptique – sendo que este último é de arquitetos formados na França…). Insistir nessa ladainha do modernismo ou revisitá-lo num minimalismo (modernismo sem janelas, na maior parte das vezes) não vai trazer qualidade pra arquitetura brasileira. Não posso dizer sobre todas, mas na faculdade em que estudo só existe o modernismo, como se fosse a única boa arquitetura do universo (“nossa, que arquitetura limpa e de qualidade – pra mim ficar alinhando tudo desesperadamente, de pilares dentro da parede até móveis tem outro nome, é transtorno obsessivo compulsivo). Arquitetura não é ciência exata, não tem fórmula, tem tentativa e erro, e tudo é possível sim. Fazer um cubo sem janelas é muito fácil, falta atualização dos profissionais e professores para lidar com a complexidade, que é o que vem acontecendo no resto do mundo.
E, por sinal, achei que está certo sim fazer concurso com profissionais do exterior, atrai muito turismo sem sombra de dúvida. O projeto que ganhou é ótimo e vai dar mais uma boa projeção à cidade. E também não vejo problema nenhum na localização – revitalizar subúrbios só seria válido se houvesse um meio seguro de chegar lá, mas como ninguém iria mexer na rede de transportes mesmo… se a proposta é ser turístico, a localização e o acesso são fundamentais!
Por último: bairrismo não leva a lugar nenhum. E é ótimo ter um projeto assim pra ver se abre um pouco a cabeça desses arquitetos brasileiros. Parece que têm medo do novo…
Plástica ruim. Projetos talvez ruins também. Talvez, consequência de um edital pouco elaborado. Assim, não tem como sair nada bom.
Já ouviram aquela máxima: “bons clientes, bons projetos…”
Independentemente da analise do projeto em si, creio que copacabana não é o lugar ideal para um estabelecimento que tratá grande afluxo de pessoas, embora tenha a conotação internacional.
Pobre copa…tudo ali se faz…
E pensar que temos um grande elefante branco na Barra que poderia servir perfeitamente para esta atividade (Cidade da Música)…lamentavel para a qualidade de vida em Copa, já vilipendiada por tendas e palcos para eventos fora as redes de volei etc…
Gabriel, fui convidada para ver tanto a “semi-final”quanto a final e posso te dizer que nunca houve um “cancelamento da final nacional”ate porque nunca nem houve essa separação.
Concurso para legitimar a contratação de um escritório internacional sem enfrentar a critica da opinião publica, como ocorrido no caso do Herzog em São Paulo.
Nada contra ter escritórios internacionais projetando no Brasil, na verdade acho ótimo ter acesso a este tipo de obra no território nacional.
Não concordo com a manipulação da opinião publica por parte da Rede Globo, fica parecendo que eles são o Maximo!!!
Chupinharam todos os projetos e deram de mão beijada para os vencedores… Os outros internacionais escorregaram, e os Brazucas fizeram bonito, parabéns a todos!
Fica a minha colocação contra o provincianismo e o colonialismo!
O projeto do estúdio DS+R foi merecedor da vitória. Não porque gostei ou deixei de gostar, mas porque apresentou ótimas soluções de implantação e relação urbana. Acho a escala adequada para o lote escolhido, não fere o gabarito dos edifícios ao longo da praia (gabarito alto, ao meu ver, em relação a distancia do alinhamento das edificações e a faixa de areia), mesmo discordando da escolha do local, e mantém uma relação intensa entre o usuário e a paisagem.
Quanto a questão formal não acho que deva sofrer críticas “do ponto de vista estético” antes de saber o discurso adotado pelo grupo. O projeto referido pelo colega Diogo, o museu de arte e tecnologia Eyebean, tem um discurso que torna a construção formal muito interessante. Pessoalmente acho o resultado final, dos dois projetos, bastante instigante. Acho que o discurso para as dobras de lajes e a irregularidade da pele externa deve passar pela condição de se poder interagir com a paisagem em diferentes níveis e condições…
E vale lembrar que o projeto vencedor não tem nada de desconstrutivista. Não tive a oportunidade de ler o memorial descritivo, mas pelas imagens me arrisco a dizer que o discurso passa um pouco longe das teorias de Eisenman e Tchumi em relação a implantação, programa, modelagem, etc. Não é só porque o projeto apresenta ângulos irregulares que ele é desconstrutivista!!!!
Quanto ao custo, se será muito mais caro do que os outros, já não sei. Mas acho a decisão acertada. O projeto desenvolvido pelo escritório Bernards&Jacobsen também me parece um belo projeto, apresenta preocupações e intenções parecidas com o projeto vencedor, mas com soluções diferentes. A proposta dos arquitetos Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen também adotam uma escala pertinente, criam uma boa relação com a paisagem e tem uma proposta formal menos “agressiva”, mas tão interessante quanto o primeiro colocado. Parabéns a dupla também.
Ruim seria como aconteceu no concurso do CREA-PR. O quinto colocado chegou a implantar o edifício da maneira errada, trocando a orientação solar adequada. O pior foi que os juizes descreveram isso na sumula, como se fosse um pequeno erro! absurdo! Caso alguém tenha participado dêem uma olhada…
O estúdio que desenvolveu a proposta vencedora tem uma produção excelente. Na minha modesta opinião eles não praticam uma arquitetura de vanguarda, mas tem uma competência enorme ao desenvolver projetos desta escala. Acho que é um dos estúdios hoje (assim como o grupo OMA/Rem Koolhaas, Foster + Partners, MVRDV e alguns outros) que produzem arquitetura de muita qualidade em larga escala.
Amigos… Deixem de torcerem os narizes para a produção contemporânea internacional. Temos muito a aprender com essas novas formas de interpretar a Arquitetura e o Urbanismo!
CLARO QUE O PROJETO ESTÁ MUITO LEGAL, E TEM TUDO A VER COM O RIO, OS JARDINS SUSPENSOS SÃO MUITO LEGAIS, O MOVIMENTO DADO ATRAVÉS DAS RAMPAS QUE SERVEM DE BRISE PARA AS FACHADAS TAMBEM SÃO UMA SACADA LEGAL, MAS APENAS OBSERVEI A SEMELHANÇA ENTRE OS PROJETOS DO MESMO ESCRITÓRIO. ISSO, COMO DISSE, NÃO TIRA O MÉRITO, PELO CONTRÁRIO, ATÉ INDICA UMA CERTA IDENTIDADE EM SEUS PROJETOS, O QUE QUIS DIZER É QUE INOVAR É SE REINVENTAR A CADA PROJETO, E ELES NÃO INOVARAM, PEGARAM UMA FÓRMULA QUE JÁ TINHA DADO CERTO E ADAPTARAM A OUTRO CONCEITO DE FORMA A ATENDER O OBJETIVO QUE ERA VENCER O CONCURSO, ISSO ELES FIZERAM DE FORMA BRILHANTE.
Não vejo ninguém comentando nada alem da pura impressão. Nada sobre o processo, sobre o cancelamento da primeira final nacional, sobre o real interesse em fazer um projeto show… Sobre o maquiavélico estardalhaço da rede globo. Quero frisar que nunca existiu a possibilidade de um resultado diferente deste, valeu à tentativa de fazer uma concorrência imparcial, do Rio se mostrar aberto a melhor solução. No fim o Escritório vencedor cobrou um pênalti sem goleiro.
Eu sinceramente gostei muito do projeto. Dentre as opções achei a melhor.
Ah! Achei mais fotos no site da piniweb: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/diller-scofidio-+-renfro-vence-concurso-para-museu-da-imagem-146414-1.asp
isto é característico de um fenômeno chamado linguagem, Fabio. Graças ao estabelecimento dela, podemos reconhecer o Eyebeam em DillerScofidio, ecos do Sesc Pompéia no Brasil Arquitetura, a galeria Adriana Varejão no Tacoa Arquitetos, os inúmeros museus do Liebeskind como dele próprio, etc. Inesperado seria se algum se referenciasse nos outros ao invés de em si próprios.
O projeto vencedor é muito parecido com um projeto deles mesmos, o “eyebem institute”, as rampas e o traço são muito semelhantes. Não retirando o mérito dos ganhadores, mas inovação é algo necessário em um projeto deste porte, quanto aos outros, sem comentários.
Quero dizer que me pareceu muito acertada a decisão em escolher o projeto do Diller Escofidio.
Fiquei um tanto decepcionado com a proposta da Brasil arquitetura, mas isso é por conta da grande espectativa, enfim, problema meu. Todos tem mesmo o direito de se arriscar, e que assim seja.
Criticar os projetos tendo apenas duas imagens de cada não é justo com os autores, no entanto é o que temos até agora para basear nossas impressões. E é melhor falarmos algo pois o silêncio condescendente entre nossos colegas é sempre um problema por aqui.
Encontrei imagens e um vídeo da proposta deles em seu site e divido com vocês:
http://www.brasilarquitetura.com/projetos.php?mn=10&img=01&bg=img&mn2=121
Ainda creio que as críticas são cabíveis, no entanto o átrio interno desse edifício é de cair o queixo, fiquei impressionado. Quem dera o ambiente que se exige de um museu pudesse ter esssa luz cavernosa e delicada. Que lindo seria.
Um abraço meus amigos!
Aos conservadores, uma mensagem de tranqüilidade: Não se preocupem, a moda não vai pegar. É caro demais.
Colegas, o Rio de Janeiro continua lindo e, agora, up to date… Cuidado para não tratarmos o Desconstrutivismo com a mesma sensibilidade com que o nosso Art Nouveau foi tratado. Ninguém se lembra? É claro, demolimos tudo a título de evidenciar nosso passado “autêntico” neocolonial.
Ter um ou outro registro histórico ajuda a enriquecer nossas perspectivas. Aproveitem.
Concordo com os colegas que estão decepcionados com o resultado, nos melhores projetos vemos uma série de copy-paste, Brasil Arquitetura (Sanaa / Herzog de Meuron + Anish Kapoor); Isay (Sanaa – New Museum); Diller Scofidio revisaram o projeto Eyebeam e enviaram; A grande decepção ficou para Shigeru Ban! Discordo dos comentários favoráveis ao projeto do Bernardes + Jacobsen, me parece pesado demais, fechado e sem equilíbrio.
Lamentável mesmo. É muito ego e pouca arquitetura.
O modismo internacional afetou a cabeça dos nosso profissionais. Vamos torcer para que não construam nada disso.
primeiro que arquitetura não é pensada só pra ser feia ou bonita (já que tem gente que acho feio).
Achei ótimo o projeto, não escolheria outro (talvez o do libeskind). Não adianta só criticar os caras, creio que serve de “choque” pra arquitetura brasileira.
A propósito, alguém viu a repórter da globo falar que o projeto era de estilo modernista? hahahaha
pra mim ganhou o melhor, agora acho que os turistas iriam preferir a help mesmo…
Apesar de não ser especialista no assunto, entretanto pelo pouco que já vi dos traços do Bom e Velho Niemeyer, bastava chamar o ´´VELHO“ e pronto. Ai sim todos iriam se deleitar com os rabiscos do Mestre, interagindo entre o asfalto e o mar, as curvas das montanhas e das sereias bronzeadas de Copacabana…. Enfim, preferiram partir para concurso a nível internacional, nada contra, mas…….
já atualizaram o site da brasil arquitetura com o projeto deles:
http://www.brasilarquitetura.com/projetos.php?mn=10&img=01&bg=img
uma pena que não levaram!
Realmente! A loucura imperou! Uma cidade com um entorno tão cheio de referências…totalmente desconsiderado!! O terreno tb foi mal escolhido para uma edificação desse porte!
Espero que avaliem melhor as opções!
Acho que houve um equívoco inicial na escolha do terreno, ao que se preta o programa, poderia ser implantado em um local que demande uma ampla revitalização, como a zona norte ou os subúrbios cariocas, por exemplo. Faltou conhecimento de causa aos organizadores, ou um estudo urbano mesmo superficial que pudesse fugir dessa herança política das administrações municipais que há anos entendem a cidade pela zona sul e suas visadas dislumbrantes. Daí sobra aos arquitetos uma tarefa árdua de lidar com uma obrigatoriedade desnecessária de dialogar um programa introvertido extremamente complexo com uma relação edifício-paisagem-entorno para lá de sufocante. A exemplo do congelado Guggnheim e da cidade da música, eis os protótipos de mais um edifício para gringo ver. Deu no que deu!
Me desculpem, mas acho que muitos “criticos”sofrem de extrema xenofobia. Não que os projetos dos escritorios estrangeiros sejam bons; mas dizer que a megastore-museum de Isay Weinfeld tem algum tipo de identidade ou que a proposta vulgar da Brasil Arquitetura é boa é estremamente precipitada. De fato, nenhuma das propostas é excelente mas nao se pode negar que o escritorio americano Diller Scofidio + Renfro deu conta do recado – emuito bem – considerando que tiveram apenas 3 semanas.
No mais, concordo com Rogerio Andrade, parabéns para a organização!
A surpresa já foi expressa das formas mais variadas.
A minha será positiva: como os brasileiros estão bem situados neste contexto internacional!
Este é o caminho para o realinhamento com a realidade, perdido em meados do século passado. Concursos internacionais que evidenciem também a produção local. Uma lição para o Serra… Parabéns aos organizadores e participantes!
Decepção marcante com o “arquiteto de museus”. Talvez tivesse melhor resultado se Liebskind se mantivesse distante das referencias superficiais aí projetadas.
Os dois que mais alcançaram a identidade com o urbano foram Bernardes e jacobsen e a proposta de Isay weinfield.
Aguardemos o resultado…
É incrível a capacidade que tem as organizaçoes brasileiras de nao saber aproveitar as oportunidades.
A quem se ocurre eligir projetos com tao pouco nível.
Projetos de arquitetos que veem o Brasil com um olhar superficial, imaginando que todos os dias saimos pra trabalhar com fantasias de carnaval.
Dos projetos finalistas aqui apresentados, o único que parece haver tido contato com a verdadeira “Arquitetura FUNCIONAL Brasileira” é o projeto de “Isay Weinfeld”. Mesmo assim nao se pode jugar ou qualificar um projeto por duas imagens VIRTUAIS.
Esperamos que os organizadores deste concurso estejam buscando um “Bom Projeto” e nao um “Arquiteto”.
Porque podemos reclamar e protestar, e a unica certeza é que como sempre sao eles quem decidem.
Decepção geral por aqui né?!
Antes de falar mal da Brasil arquitetura eu vou esperar mais informações. Acho mau sinal terem cortado a favela na imagem mais abrangente… poxa, até o Isay deixou né?! E essa bolota? Tá mais pra Hans Donner do que pra Anish Kapoor!
Bernardes Jacobsen parece ter acertado em muitas coisas com essa proposta, concordo com um comentário acima, eles tem a melhor resolução da implantação e creio eu que o diálogo com as construções do entorno é interessante.
A idéia do acesso aberto em forma de avarandado contínuo parece pertinente na proposta do Diller e Renfro. Inclusive a gradação da transparência na pele através do percurso.
Tirando esses dois eu fico com a impressão de que todos os demais são autistas urbanos.
Uma pena esse tipo de arquitetura espetacular tardio. Soa impertinente, um pouco ofensivo e anacrônico.
lamentáveis. não vou comentar as aberrações. sobre os menos ruins: t+b pesado e cego para a vista. d+s é uma adaptação apressada de um projeto deles recusado para um museu em ny. isay ignora o entorno e a vista.
Pedro Palazzo… esse foi o Le Corbusier e não o Niemeyer… Enfim.
Também me surpreendi negativamente com as propostas apresentadas. Apesar de sair do que se espera do Brasil Arquitetura acho o projeto bastante interessante, a idéia da esfera cromada só me parece um pouco plágio de um recente projeto do Herzog&deMeuron em colaboração com Anish Kapoor (http://www.youtube.com/watch?v=R0dvK9MGKtM), Bernardes e Jacobsen a mim surpreenderam, e fizeram um bom projeto para a área, penso que o mais bem implantado.
Bom, superficialmente é isso. Aguardemos o resultado!
Caros,
Assisti às apresentações e postei em meu novo blog riodjanira.blogspot.com
O texto também está publicado em posto12.blogspot.com
Espero que contribua para a discussão.
Abraços,
Vitor Garcez
estudante de arquitetura da PUC-Rio, editor da revista Noz e do blog Rio d’Janira
Fred: ele mandaria desapropriar o lote ao lado pra ter mais espaço, como fez com o Palácio Capanema…
Projetos aparentemente ruins, dão uma certa azia pelos tempos por que passamos… E aí dá vontade de fazer o gesto condenado: CHAMA O NIEMEYER. Ai, sim, eu quero vez o grande arquiteto estacionar nessa vaga estreita. O que o gênio do Rio faria?
Deeeeus me livre e guarde o Rio de Janeiro. Do Libeskind eu nao esperava nada bom, mas o Shigeru Ban tem projeto ótimos, que dialogam com seus entornos, que tem unidade. Concordo que essa coisa mais parece carro alegórico de carnaval.
Como diria um professor meu gaúcho, é a arquitetura critiva de nossos dias. Só vejo invencionices.
Gosto da praca que o escritório Bernardes e Jacobsen demarca na entrada e da relacao de aberturas e fechamentos. Parece na maquete que também mantém uma proporcao adequada com os edifícios vizinhos. Acho que esse projeto se enquadra bem na cidade, na orla. Tomara que o juri siga por aí. O projeto do Isay é elegante, mas olhando apenas por essa imagem me parece algo como o Rosenthal da Zaha Hadid. É preciso ver mais atenciosamente.
Discordo com tantas criticas. Não acho saudável criticar algo se você não se propôs a fazer. Os projetos tem, cada um, sua singularidade e beleza. Caso contrário, não seriam escolhidos por um juri especializado como finalistas. Parabéns ao projeto do Diller Scofidio + Renfro tentiva de integração com a beleza do entorno através da circulação do edifício pelo seu exterior. Considero uma excelente proposta.
É lamentável que um lugar com tanta beleza natural e vida urbana tão intensa receba projetos que desconsideram o entorno da cidade e confinam as pessoas em seus espaços fechados. Além disso, ainda temos que ver leituras superficiais de estrangeiros fazendo referência à cultura brasileira e brasileiros imitando arquitetos do star system internacional. Uma deprimente profusão de formas espetaculosas.
Da pena por ser uma praia tão bela.
E Ban resolveu fazer um carro alegórico permanente. Resta saber para qual escola de samba. Feio.
A proposta de Libeskind parece mais projeto de “PA2” – aquele que fazemos nos primeiros anos do curso de arquitetura.
My God!
O que aconteceu com arquitetos tão consagrados? O Rio inibiu? Nunca vi tanta coisa feia junta e tem até uma que diz ser influenciado pelas curvas da mulher (ou nunca viu uma ou apanhava da irmã quando jovem), outro, o do holocausto nunca deve ter ido a praia e até o Marcelo… Deixa prá lá, fiquei louco ou chato de vez.