Texto divulgado na página do Instituto Moreira Salles:
O Instituto Moreira Salles terá um novo museu em São Paulo. O projeto do escritório Andrade Morettin Arquitetos (imagens nesta página) venceu o concurso do qual participaram outros cinco escritórios brasileiros para a construção – em um terreno na avenida Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Consolação – de um edifício que destinará três andares (algo como 1.200 metros quadrados) somente para exposições e terá também um cinema/auditório, uma biblioteca de fotografia, salas de aula para cursos, cafeteria, loja e a administração do IMS.
Construir um amplo centro cultural em São Paulo é antiga aspiração do IMS. Desde 1996, o Instituto tem uma galeria na rua Piauí, em Higienópolis, com espaço insuficiente para abrigar as grandes exposições de fotografia e artes plásticas que promove. Nos últimos anos, tais exposições (como as de Aleksandr Ródtchenko, Saul Steinberg ou Maureen Bisilliat) chegaram a São Paulo graças a importantes e bem-sucedidas parcerias com o Sesi/Fiesp, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Sesc ou a Faap. Com o novo museu, será possível também promover mostras de cinema, palestras, cursos e eventos musicais, como os que o IMS já realiza em seu centro cultural do Rio Janeiro.
O museu, portanto, além de ser um novo marco arquitetônico da cidade, fará jus à importância que o IMS sempre deu a São Paulo, principal centro de irradiação cultural do país.
O concurso para a escolha do projeto arquitetônico começou com a seleção, no início de setembro deste ano, de seis escritórios que representam o que há de melhor na nova arquitetura brasileira: Andrade Morettin Arquitetos, SPBR Arquitetos, Bernardes Jacobsen Arquitetura, Una Arquitetos, Studio MK 27 e Arquitetos Associados. Eles apresentaram suas propostas nos dias 12 e 13 de dezembro para um júri composto por renomados críticos e especialistas estrangeiros e brasileiros. Compuseram o júri, presidido por Pedro Moreira Salles, quatro estrangeiros: Karen Stein, editora, consultora de arquitetura, copresidente do Conselho de Arquitetura e Design do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) e jurada do Prêmio Pritzker (o Nobel da arquitetura); Richard Koshalek, diretor do Hirshhorn Museum de Washington (EUA), que foi membro do comitê de seleção do novo projeto arquitetônico da Tate Modern de Londres e do comitê do projeto do Walt Disney Concert Hall; Jean-Louis Cohen, historiador de arquitetura, professor da New York University e diretor do Institut Français d’Architecture; e o arquiteto mexicano Ricardo Legorreta, ex-júri do Premio Pritzker, laureado com a medalha de ouro da AIA (em 2000). Os integrantes brasileiros foram André Corrêa do Lago, diplomata, critico de arquitetura e membro do Conselho de Arquitetura e Design do MoMa; Fernando Serapião, crítico de arquitetura e editor da revista Monolito; e Flávio Pinheiro, superintendente-executivo do Instituto Moreira Salles.
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Fonte: Instituto Moreira Salles
Reconheço que com os elementos iniciais postados aqui no site tive opinião de PREconceito em relação ao projeto, vendo a apresentação no link postado pelo colega, realmente a proposta é consistente e até “poética”… criando as atmosferas q se referem os autores, além de toda contextualização, técnica e outras vantagens em relação aos trabalhos concorrentes.. Espero q se concretize e possamos confirmar as esperanças traçadas na concepção in loco! Ao q tudo indica será mais uma referencia no mapa cultural e arquitetônico de sp…Parabéns aos autores e a iniciativa do concurso pelo IMS!
Apresentação do escritório AndradeMorettin: http://blogdoims.uol.com.br/ims/6971/
Agora dá pra entender a premiação. O projeto ainda me lembra o estudo do Koolhaas para o Hyperbuilding, de 1996.
Ótimas referências. As leituras destas, somadas ao grande talento dos arquitetos se convertem em um belíssimo projeto.
Não acho que o projeto vencedor seja sem sal e igual a outros projetos contemporâneos
paulistas.
Para quem tiver o olhar mais atento:

(Sperone Westwater Gallery do Norman Foster e New Museum do Sanaa)
Os mesmos terrenos estreitos, com programas semelhantes e acima de tudo, ambos trabalharam com volumes simples, a exploração da transparência e o efeito da luz noturna.
E o fato de o projeto do Andrade Morettin se assemelhar com esses dois? Coincidência? Não.
Para mim o projeto vencedor é tão contemporâneo quanto esses dois projetos de escritórios internacionalmente reconhecidos.
Bom, como estou de plantão,
Caros,
Comecei lendo esse texto (ensaio?) de Josep Quetglas, “O que eu não li”, que foi direto em apontar o seu tema (a crítica de arquitetura) e sua posição, marcadamente “iconoclasta”, e que iria reiterar por vários parágrafos. Ora, como já me percebo de outra posição, “iconófilo”, apesar de não fazer tanta questão de qüiproquós estrambóticos, a exemplos do autor, logo imaginei o contra-tema para essa situação: “a Arquitetura é o abrigo da nossa Cultura”. Afinal, “não basta olhar o mar, melhor é olhá-lo da janela”.
Se a arquitetura é hard, é solid, como diz o autor, é necessário e complementar que haja, elemento soft, leve, no caso um texto, que justifique ou não sua construção e que critique, de algum modo, os critérios e escolhas que levaram a essa decisão. Afinal o que propicia a nossa faculdade de construção é nossa capacidade de nos comunicarmos, de abstrairmos algo a um denominador comum, linguagem.
O texto é fluído, é imaterial, como diz o autor. Porém, sendo a própria capacidade de abstração, não é compatível com a arquitetura, proveniente de um sistema (técnico) de linguagem, dizer que “discurso tira o molde da arquitetura, a expressa, porque registra e fixa a pressão que faz a obra contra essa superfície macia e maleável do envoltório das palavras”. O condenar perjúrio à metalinguagem de qualquer crítica por si só é equivalente empobrecer o conjunto da discussão.
Afinal, como diria Oswald de Andrade: “nunca fomos catequizados, fizemos foi Carnaval”.
Um arquiteto definiu 2 perfis para seu pares profissionais: a raposa e o ouriço. A raposa sair pra caçar, é esperta, fluida. O ouriço se camufla, é lento, defensivo. No texto, do mesmo modo, Quetglas parece se defender, e muito, da overdose de informações que estão expostos o sujeito do nosso tempo, (seriam as Massas, de Braudrillard?)
O historiador Arnold Toynbee definiu o ciclo de vida de uma civilização através de uma equação simples: desafio-resposta, ou seja, como uma sociedade responde aos seus próprios problemas é o que define sua sobrevivência e sua continuidade, se parte para resolvê-los, ou camuflá-los com omissão. Afinal só se vive uma vez, não é mesmo?
Que ler, lê! Não quer ler, não lê! Mas só lendo, e observando, e matutando, e discutindo, e tentando não falar besteira (usar as melhores palavras, analogias, expressões) é que conseguimos amadurecer, melhorar e refinar nosso próprio discurso (crítico), oriundo das profundezas do pensamento e provedor de atitudes e ações que constantemente transformam o mundo. Arquiteto também é artista, também é músico, também é engenheiro, é tantas coisas mais.
Ler menos? Amar menos? Ler mais, do melhor! Amar mais! viver mais! Comer mais? Olha a gula! Morrer menos? Morrer melhor! A construção da Utopia.
Less is more. When?
Caro Rodrigo,
Eu não disse em momento algum que não se discute arquitetura em São Paulo. O que disse foi que perdemos oportunidades demais para o debate e utilizei o projeto da Luz como um exemplo. Os arquitetos do Herzog e De Meuron estiveram ali para apresentar um projeto maduro, com contribuições para a cultura arquitetônica local, trabalhando, entre outras coisas, com grandes espaços de transição indefinidos como entidades espaciais, mas qualificadores das ambiências. Os bons entendedores ali presentes, não tenho a menor dúvida, se envergonharam em ver um bando de suíços friolentos nos “lembrando” de valores arquitetônicos que nossos arquitetos com mais de 70 anos conheceram bem. Os mal entendedores ficaram (e ainda estão até hoje, pelo que vejo aqui) esperando por um imenso pato de Venturi (ou melhor dizendo, por um imenso queijo suíço).
O que me pergunto e realmente não sei dizer é se, quando e como nossas escolas de arquitetura vão ser capazes de ensinar a nossos estudantes a se concentrar em “problemas de arquitetura” para que possam no mínimo avaliar arquitetura enquanto “projeto”. Porque no momento elas estão muitíssimo ocupadas com “sociologias”, “conceitos”, “metáforas” e “referências” intermináveis que demonstram querer sugerir que a arquitetura (por si) talvez não seja mais um dentre os diversos campos que configuram a cultura. Conversas e mais conversas que no fundo passam ao largo de questões substantivas. O resultado é o que vêmos aqui: foliões à espera de fantasias, ou melhor de “impressão mesmo”, “imagem”, “graça” e “sal”. Definitivamente, patético…
Aos ‘críticos’ de plantão:
http://www.archdaily.com.br/19146/o-que-nao-li-josep-quetglas/
Alex, dizer que o projeto vencedor é mais uma caixa paulista, igual e sem sal, resume o atual estado da arte da arquitetura paulistana em geral. a capital economica do pais segue fazendo a mesma estrategia, o mesmo detalhe, a mesma proporção. nao é novidade alguma. Edmar, quando diz que nao se dicute arquitetura em sao paulo estás coberto de razão. O projeto nova luz, por exemplo – o primeiro master plan urbano de grande escala na cidade de sao paulo nos ultimos 50 anos – só se discute o crack, a abordagem social, a desapropriação, etc. ninguem, nehuma escola, quis saber do projeto. pois bem, custou R$14 milhoes de reais de dinheiro publico. e ninguem quer saber… e o projeto é bom, felizmente.
Caros,
Acompanho com especial interesse o desenvolvimento desse concurso, do qual ouvi falar por ai. Pelo fato de ser um concurso fechado, bem pago para os seis finalistas dos onze participantes da primeira fase, organizado por uma instituição de calibre e pela escolha de escritórios nacionais de envergadura e obras reconhecidas e apreciadas. En passant, quem sabe com a instituição do CAU propicie aos profissionais mais concursos (públicos?), que em 2011 não somaram 2 dígitos em todo circuito nacional.
Independente do vencedor, que apresentou sua proposta diretamente para um aparentemente qualificado corpo de jurados, entre eles Ricardo Legorreta, todos os projetos apresentam-se marcantemente autorais e sofisticados. Poderia haver 6 novos museus IMS, não só na avenida Paulista, mas em outros lugares da cidade, e mesmo em outras cidades, quantitativamente. Porque qualitativamente o conjunto de projetos oferece muita riqueza de analise:
http://www.marciokogan.com.br/#/projects/competitions/ims
Falemos rindo sério, Márcio Kogan é um Artista, com A maiúsculo. Além de qualquer Retórica, reside o poder de Síntese na maturação constante dos seus projetos;
http://www.bjaweb.com.br/2011/projetos/instituto-moreira-salles-s%C3%A3o-paulo
A poética da leveza, do voar e do pouso do pássaro tropical e a iconografia do Cubo. Riqueza no projeto Bernardes+Jacobsen. Vamos convir, a contemporaneidade da arquitetura nacional, e obretudo paulista, é no mínimo diversificada!;
http://www.spbr.arq.br/
Ambivalência entre densidade da lâmina magna e as reentrâncias de deslocamento das Placas Tectônicas. Agora, imagino se o Angelo Bucci assistiu 2001 Uma odisséia no espaço antes de croquizar a solução definitiva!;
http://www.unaarquitetos.com.br/site/projetos/fotos/192/instituto_moreira_salles_sao_paulo
Demonstração prática de que o arquiteto é um escultor às avessas, dissecando sua obra de dentro pra fora, até a materialidade da forma, no caso uma rocha cortada e polida;
http://www.arquitetosassociados.arq.br/?projeto=instituto-moreira-salles
Um projeto que podemos referenciar com o MIS do Rio de Janeiro e suas rampas, demonstrando claramente que as proporções entre lotes, prerrogativas e contextos distintos pode gerar resultados bem diferentes.
Ahhhmm, e por ai vai haha
Agora o vencedor, imagino, provavelmente respondeu perfeitamente as prerrogativas do cliente, que foram documento e instrumento de análise e comparação dos projetos. Sobretudo, demonstrou ao júri, com exatidão, a concepção e resolução nítidas do binômio desafio-resposta, inerentes em qualquer projeto. E com certeza ofereceu uma solução integra, limpa e eficiente para um programa possivelmente complexo e denso, além da carga legislativa.
Bom, é isso! E viva a internet, fórum eletrônico, virtual e real, essa outra Iemanjá!
Talvez isto ajude a entender o q quero dizer:
https://concursosdeprojeto.org/2009/08/11/diller-scofidio-mis-rj/
Guardadas as devidas diferenças são cases semelhantes, porém lá… com final mais feliz..
Nunca haverá concenso sobre qq tipo de criação humana, muito menos em arquitetura.. Mas tb acho o debate importante, pelas imagens (estou falando de impressão mesmo, imagem, forma, contexto…) achei o projeto “provinciano”, pouco interessante para o tema e lugar q esta inserido.. pode ser opinião e preferencia pessoal, outros preferem a segurança da forma e função sóbrias, uma arquitetura mais “silenciosa”… isso não tem fim.
Ao que me parece, pelo comentário anterior, a Av. Paulista poderia tornar-se um raro Safari, repleta de elefantes brancos(já há alguns). Perde-se uma grande oportunidade de se fazer ‘algo de relevância em arquitetura’ ali…
O que seria algo de relevância em arquitetura? Um projeto Zaha? Frank Ghery? High Tech? Sustentabilidade? A boa arquitetura não necessita de clichês.
Caro Alex,
De minha parte asseguro não haver indignação alguma. Alguns anos no magistério de arquitetura me prepararam para ouvir declarações de todos os tipos dos mais diversos tipos de alunos. Mas, a crítica, aquela que faz jus ao nome, sempre foi artigo raro. Se arquitetos a falar sobre arquitetura, é nosso dever nos expressar melhor. Primeiramente, pela generosidade dos mantenedores do portal que permitem a participação e expressão dos leitores sobre os posts. Em segundo, porque sem crítica a cultura arquitetônica não vai adiante. E já desperdiçamos oportunidades demais, tal como quando Jaques Herzog esteve em São Paulo para apresentar o projeto para o complexo da Luz e teve de ir embora lamentando o fato de não ter podido “discutir arquitetura” porque os presentes ou estavam interessados no debate sobre os custos da obra e dos honorários pagos a um escritório estrangeiro ou estavam interessados em malabarismos escultóricos e visuais.
Quando Bruno Tolentino, a respeito de Caetano Veloso, disse há alguns anos nas amarelas da Veja que “apesar de toda a poética, o que ele faz é entretenimento e entretenimento não é cultura”, ele desagradou a muitos, mas fez aquilo que podemos chamar de crítica, ou seja, aquilo que, nas palavras de Gaetano Pesce, consiste em “revelar os princípios que regem a obra”.
Se a sua crítica é sobre o “projeto” selecionado, ela é sobre os princípios que levaram os arquitetos às decisões do projeto. Pelo que você demonstra, assim como eu, também não conhece o projeto e, de tal modo, também não pode fazer crítica alguma.
Meus caros, estou acompanhando os comentários aqui pelo meu e-mail e não imaginava q minha critica pudesse gerar tanta indignação… Seria pela “audácia” de ser uma critica dirigida AO PROJETO de profissionais já reconhecidos a nível nacional? E dai? Então agora para se fazer critica ou emitir uma opinião tenho q ser um Paulo Mendes, Uma Zaha H, ou melhor, um acadêmico chato ou um arquiteto de revistinhas?? Bom seria se todos estudantes e profissionais tivessem opinião própria, coisa cada vez mais rara neste ramo… Óbvio q só com estas imagens não há como “dissecar” o projeto e descobrir todas suas qualidades e defeitos, mas estamos falando de av. Paulista, não uma av. qualquer, e esta pode ser uma das ultimas oportunidades de se fazer algo de relevância em arquitetura ali (ainda mais pelo tema interessantíssimo) o que não é o caso, é mais um projeto “contemporâneo paulista”, provavelmente bem resolvido, igual e sem sal.
Muito interessante. A leveza e sofisticação reconhecida na arquitetura de São Paulo!
Mas por curiosidade, não são feitos concursos abertos no Brasil? Obrigado
Caro Edmar (antigo colega da UFMG), prezo sempre os seus pungentes, sutis e inteligentes comentários.
Talvez eu caia aqui no vício da crítica vazia e ofensiva, mas não pude me conter ao ver o blog com trabalhos do referido arquiteto (e designer, filósofo etc.) Alex Couri…: com que audácia ele pode denominar os projetos alheios como “iguais” e “sem sal”? Não teria ele um “professional espelho”?
A proposta do UNA é interessantíssima!
Esse projeto do escritório Andrade e Morettin deve realmente estar muito bem embasado para ter ganho o concurso.
Continuamos no aguardo da publicação na íntegra.
Quero acreditar que os citados críticos, com seus comentários agressivos e superficiais, têm projetos melhores que o apresentado.
Caros Srs Dilson Batista e Alex Couri,
Peço que por gentileza me informem onde posso encontrar o projeto escolhido na íntegra para que possa conhecer os princípios que levaram os arquitetos do Andrade e Morettin às decisões formais da proposta aqui apresentada.
Faço esta solicitação diretamente aos senhores por ter identificado em suas respectivas postagens os termos “inconsistente”, “igual” e “sem graça”. Creio, assim como a maioria dos colegas de boa formação aqui presentes também crê, que uma avaliação nesses termos não pode ser efetuada a partir da publicação de 02 (duas) vistas externas tomadas da avenida.
Todos os escritórios já colocaram suas propostas em seus respectivos web-sites, menos o mk27. Todos os projetos são interessantes, mas o que mais me agradou foi o do UNA. Achei interessante a maneira como o edifício se relaciona com a Avenida e os consequentes espaços internos.
Na proposta do Andrade Morettin, da pra ver uma clara influência do OMA. Estou esperando por desenhos pra poder entender melhor.
Estamos esperando a última proposta sair, viu mk27? haha.
Apenas uma palavra define o projeto: Inconsistente.
A escolha dos escritorios foi muito boa, pois todos apresentam qualidade inegavel nos seus projetos, mas perdeu-se a oportunidade de um grande concurso a nivel nacional, que com certeza teria a participacao desses escritorios tambem.
Nos sites do bernardes+jacobsen, spbr e una arquitetos já estão divulgadas as propostas.
Me parece que a prospota do b+j está para o a+m como a do spbr está para o una se tratando de partido e orientação de empenas.
seria bom que os outros concorrentes tivessem seus trabalhos expostos para um parâmetro do que foi concurso, o projeto em si é interessante pelo aspecto que dialoga com o entorno
Gosto do escritório Andrade e Morettin, mas por enquanto não consigo ver além de um edifício comum, espero que outras imagens e desenhos revelem o porque da vitória.
O terreno estreito é realmente um desafio. A proposta parece bem interessante e as críticas, naturais. Qualquer “marco arquitetônico” em SP encontra dificuldades se for contemporâneo demais. O paulistano comum ainda é muito provinciano. Poucos olham a inovação com bons olhos e talvez o que se busca no íntimo é se parecer com a vizinhança e não se destacar. Fiquei curioso para ver os outros projetos, mas como já disseram acima, um final de ano com essa ótima surpresa. Em breve mais um protagonista na decoração natalina da Av. Paulista.
Tiro q saiu pela culatra? não entendi…
O projeto parece muito interessante. Esperamos o projeto na íntegra e se possível, os outros projetos do concurso.
Andrade e Morettin retornando como vencedores de concurso.
Parabéns!
O Alex certamente deve ter projetos ou obras construídas mais saturadas de contemporaneidade.
igual e sem sal… a cara da arquitetura contemporanea “paulista”(?)
NICE!!
Me parece ser uma proposta muito interessante, parabéns ao escritório Andrade Morettin. Estou muito curioso para ver as propostas dos demais escritórios. As seis equipes são extremamente competentes, o que deve ter resultado em projetos fantásticos.
Eu achava que 2011 seria marcado pelos dois tiros que saíram pela culatra (parque e porto olímpico).
Mas no momento derradeiro do ano…essa enorme surpresa!
Parabéns Marcelo e Vinícius por esse passo consistente e certeiro.
A arquitetura brasileira sobrevive e agradece.