
Veja a seguir os projetos premiados do Concurso Nacional de Arquitetura para a Sede da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), em Florianópolis. O concurso foi organizado pelo IAB-SC.
Veja aqui a Ata de Julgamento.
(clique nos links para visualizar os projetos)
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1° Lugar – Projeto 46
Equipe – Ópera Quatro Arquitetura SS LTDA
Autores – Pablo Chakur, Fernanda Ferreira e Thiago Nieves (responsável técnico)
Colaboradores – Natália Campos, Leonardo Coelho da Silva (estagiário) e Arthur Lara (estagiário)
Consultores: Kauê Fari – sustentabilidade, Edson Kurotsu – sustentabilidade, Cibele Romani – sustentabilidade, Vitor Faustino Pereira – Estrutural S/C Ltda – estrutura, Renato Nogueira de Carvalho – Cryar Eng. E Proj. Ltda – ar-condicionado, Ramoska e Castellani

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2° Lugar – Projeto 42
Responsável técnico – Arq. Mario Biselli
Colaboradores – Arq. André Biselli Sauaia, Arq. Cassio Oba Osanai, Arq. Paulo Roberto dos Santos, Arq. Débora Pinheiro Rodrigues, Arq. Maria Fernanda Rechi Vita ,Arq. Vinícius Miranda de Figueiredo, Arq. Marcelo Santos Checchia, Arq. Priscila Dianese, Arq. Melina Giannoni de Araújo, Arq. Guilherme Filocomo e Arq. Cassia Lopes Moral
Consultoria Estrutural – SPPROJECT: Eng. Tiago Braga Abecasis, Eng. Paulo Freire, Eng. Jair Vieira Filho, Eng. Miguel Brazão e Eng. Dário Afonso
Consultoria em Sustentabilidade – Arq. Boris Villén
Orçamento – Eng. Ricardo Zulques

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3° Lugar – Projeto 29
Responsável Técnico pela Equipe – Marcos Alexandre Jobim;
Co-Autores – Leandro Rotolo Soares (arquiteto) e Silvana Carlevaro Fedele (arquiteto)
Colaboradores – Adairton de Souza (arquiteto), Diego de Azevedo (arquiteto), Henrique Wosiack Zulian (arquiteto), Pedro Bazzo Espíndola (arquiteto), Talita Anelize Broering (arquiteta) e Vinícius Sordi Libardoni (acadêmico de arquitetura)
Consultores – Consultora Bioclimático: Carolina Carvalho – Arquiteta, Consultor Estrutural: Fabiano Luis Zermiani – Engenheiro Civil (Grande Sul Engenharia)

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Para mais informações acesse aqui a página oficial do concurso.
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Concordo com o Paulo e com o Marcelo, Analisando o primeiro colocado uma tonelada de terra no estacionamento do subsolo acho no mínimo inviável em cima da rampa de acesso para outros pavimentos do subsolo, tbm existem vagas presas em um edifício publico?!, não me parece muito razoável só se houver manobrista nesse estacionamento, outra a orientação do edifício realmente apontando para o sol como disse o Marcelo e um erro grosseiro, apesar de Florianópolis se encontra no Sul por isso ser mais frio que o resto do Pais, a volumetria pesada e feia e de se considerar como ponto negativo, em compensação ele foi muito feliz nos acessos, criou duas áreas comuns e espaços bem interessantes diminuindo a sensação de um paredão e ladeira íngreme. Analisando o 3º colocado existem erros no projeto a serem corrigidos, toneladas de terra nas lajes subsolo sem necessidade como podemos observar na prancha 4/6 estacionamento do subsolo acanhado de difícil circulação (uma camionete tipo S10, L200 sai toda ralada), os acessos ao edifício só existe no térreo se vc tiver no nível mais baixo do terreno ou sobe a ladeira íngreme ou sobe pela “escadaria da penha” na lateral do edifício que fica escondida passando por cima da grama, se vc for cadeirante finge que sua cadeira e um carro e entra pelo estacionamento no subsolo e pega um elevador, a sensação de paredão e ladeira deixando poucos acessos, esse paisagismo “natural” meia boca como se “olha eu não mexi nas árvores” fala serio, fora isso é indiscutível com a melhor volumetria. O segundo foi bom nos acessos, no subsolo dividiu em níveis intermediários sem necessidade, esqueceu da praça e deu prioridade a um espelho d’água tão grande que dá pra disputa os 100m rasos tranquilo se tivesse profundidade.
Acrescento mais, por uma questão de lisura nos processos de concursos, creio que todos os trabalhos apresentados e não desclassificados deveriam ser mostrados pelo organizador, prancha por prancha, justamente para que o trabalho de todos fosse divulgado e valorizado e uma melhor análise sobre o processo de qualificação dos melhores trabalhos ficasse claro. Transparência também é sustentabilidade, tenho certeza que muitos trabalhos talvez até melhores que os três primeiros colocados iriam surgir, gerando um debate saudável.
Frase do site do IAB-SC : “Futuramente, o IAB-SC deverá organizar uma exposição com os melhores projetos, para valorizar e divulgar as vantagens da Sustentabilidade na Arquitetura”.
Ótima iniciativa! Penso que a exposição é de extrema importância para:
01) Valorizar os trabalhos que tinham qualidades, mas não ganharam nenhum prêmio, uma vez que não foram dadas menções honrosas.
02) Promover a troca de experiências e a crítica arquitetônica através da diversidade de soluções obtidas.
03) Incentivar os participantes novos a continuar participando de concursos.
04) Divulgar a sustentabilidade na arquitetura para a sociedade e promover a discussão sobre o tema.
Estamos aguardando IAB-SC! E iremos cobrar a promessa! Esperamos que desta vez as pranchas em papel pluma tenham um destino melhor do que a lata do lixo…
concordo paulo o 3 é indiscutivelmente melhor
A proposta do primeiro lugar ficou muito interessante mas, simplesmente ela nunca ficaria integrada no terreno da forma como foi mostrada nas imagens. Basta olhar os cortes na prancha 4. Onde já se viu colocar esse monte de terra em cima de uma laje dessa espessura (laje do estacionamento) como é mostrado no corte BB. Parabéns aos vencedores entretanto, eu como estudante de arquitetura e futuro participantes de concurso realmente gostaria de saber como isso seria executado ou mesmo se de fato isso é possível.
Os projetos classificados em terceiro e segundo lugar são melhores que o primeiro colocado.
Os autores descrevem no seu memorial que a orientação leste oeste é equivocada, e que para minimizar a insolação, o prédio deve ser orientado no sentido norte sul. Isto é um absurdo, um erro grosseiro, que deveria ter descartado este projeto logo na primeira rodada. As vistas privilegiadas que o terreno possui para a cidade de Florianópolis foram totalmente ignoradas. Devido à volumetria proposta, as áreas de fachadas envidraçadas é muito grande, aumentando a superfície de contato com o meio externo e consequentemente o uso de ar-condicionado,e o custo com os materiais de construção. A distribuição do programa não define claramente a divisão dos dois orgãos públicos e dificulta uma futura reorganização e necessidades de mudança de layout. A proporção e o peso da volumetria agregam um caráter agressivo, típico de prédios públicos pós-modernos, sem valores nem características inovadoras, que deveriam ser buscadas em concursos públicos de arquitetura.
Na minha opinião, os vencedores se dariam na ordem inversa. O 3° colocado seria o vencedor.
O grande mérito do objeto vencedor é concentrar o subsolo em praticamente metade do terreno, interferindo muito pouco na topografia problemática atual.
Esteticamente, não dá pra comparar, prefiro nem comentar.